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Político alemão quer lei rígida para refugiados delinquentes

O vice-chanceler alemão quer o endurecimento da lei para os refugiados que comentem delitos na Alemanha

Sigmar Gabriel: "se for necessário mudar as leis, faremos (...) Os delinquentes estrangeiros não têm nada para fazer na Alemanha" (Charles Platiau/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2016 às 15h42.

Havana - O vice-chanceler alemão Sigmar Gabriel advogou nesta sexta-feira pelo endurecimento da lei para os refugiados que comentem delitos na Alemanha , após confirmar que houve pelo menos 18 solicitantes de asilo entre os supostos autores dos casos de assédio sexual ocorridos na virada do ano na cidade de Colônia.

"Se for necessário mudar as leis, faremos (...) Os delinquentes estrangeiros não têm nada para fazer na Alemanha", indicou o também ministro da Economia e líder dos social-democratas hoje em Havana, onde se encontra de visita oficial.

O vice-chanceler se mostrou partidário de endurecer a legislação para que os solicitantes de asilo que tenham sido condenados à prisão percam o direito e sejam deportados, uma iniciativa do partido conservador da chanceler Angela Merkel, a União Democrata Cristã (CDU).

"Necessitamos de um Estado forte nesta situação, tanto para (fazer) os investimentos necessários em educação como para a imposição das leis e da ordem", afirmou Gabriel, após realizar um percurso por Vieja Havana, centro histórico da capital cubana.

"Quem recebe nossa proteção não pode atacar a população alemã. Isso devemos aos alemães, mas também à grande maioria de refugiados que respeitam a lei. Eles não têm que sofrer as consequências", disse o ministro.

De acordo com dados da polícia alemã, cerca de mil homens de aparência árabe ou africana de entre 18 e 35 anos, "em forte estado de embriaguez" e divididos em pequenos grupos, cercaram mulheres, as acossaram e as roubaram na praça da estação de trens de Colônia.

A polícia já identificou 31 supostos autores desses fatos e, segundo o porta-voz do Ministério do Interior, pelo menos 18 deles são solicitantes de asilo.

A Alemanha recebeu nos últimos meses dezenas de milhares de pessoas de Oriente Médio que fogem de conflitos, sobretudo do da Síria.

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"Quem recebe nossa proteção não pode atacar a população alemã. Isso devemos aos alemães, mas também à grande maioria de refugiados que respeitam a lei. Eles não têm que sofrer as consequências", disse o ministro.

De acordo com dados da polícia alemã, cerca de mil homens de aparência árabe ou africana de entre 18 e 35 anos, "em forte estado de embriaguez" e divididos em pequenos grupos, cercaram mulheres, as acossaram e as roubaram na praça da estação de trens de Colônia.

A polícia já identificou 31 supostos autores desses fatos e, segundo o porta-voz do Ministério do Interior, pelo menos 18 deles são solicitantes de asilo.

A Alemanha recebeu nos últimos meses dezenas de milhares de pessoas de Oriente Médio que fogem de conflitos, sobretudo do da Síria.

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