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Policiais egípcios serão julgados por massacre em estádio

Segundo a Promotoria, os policiais permitiram que uma parte do público entrasse no estádio com armas brancas, explosivos e outros objetos

Os distúrbios que ocorreram após um jogo de futebol do campeonato de Port Said em 1º de fevereiro deixaram 74 mortos (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de março de 2012 às 17h21.

Cairo - A Promotoria egípcia ordenou nesta quinta-feira que os comandantes da polícia da cidade de Port Said, junto com 66 civis, sejam julgados por suposta implicação nos distúrbios que ocorreram após um jogo de futebol do campeonato local em 1º de fevereiro, no qual morreram 74 pessoas.

Uma fonte do serviço de segurança informou à Agência Efe que nove oficiais foram acusados, entre os quais o chefe da polícia de Port Said, Esam Samak, o vice-diretor, Mahmoud Fathi, e o chefe da polícia judiciária na cidade, Mustafa al Razaz.

Todos os funcionários foram exonerados pouco tempo depois da tragédia. Segundo comunicado da Promotoria, os policiais serão processados por 'facilitar' os assassinatos e outros delitos cometidos durante os distúrbios, como roubos, destruição de bens públicos e agressões contra os seguidores da equipe Al Ahly, do Cairo, que jogava contra o mandante Al-Masry.

Segundo a Promotoria, os policiais permitiram que uma parte do público entrasse no estádio com armas brancas, explosivos e outros objetos, e não reagiram para impedir o ataque dos torcedores do Al Masry aos da equipe adversária.

Os civis, entre eles dois menores de idade, são acusados de assassinato doloso, tentativa de homicídio, furto e agressão com arma branca.

A fonte judicial disse que estas pessoas supostamente 'planejaram antecipadamente assassinar alguns torcedores do Al Ahly por vingança a ajuste de contas' e entraram no estádio portando armas.

O encarregado da iluminação do estádio foi considerado cúmplice por supostamente apagar as luzes 'para permitir que os acusados cometessem o crime'.

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Uma fonte do serviço de segurança informou à Agência Efe que nove oficiais foram acusados, entre os quais o chefe da polícia de Port Said, Esam Samak, o vice-diretor, Mahmoud Fathi, e o chefe da polícia judiciária na cidade, Mustafa al Razaz.

Todos os funcionários foram exonerados pouco tempo depois da tragédia. Segundo comunicado da Promotoria, os policiais serão processados por 'facilitar' os assassinatos e outros delitos cometidos durante os distúrbios, como roubos, destruição de bens públicos e agressões contra os seguidores da equipe Al Ahly, do Cairo, que jogava contra o mandante Al-Masry.

Segundo a Promotoria, os policiais permitiram que uma parte do público entrasse no estádio com armas brancas, explosivos e outros objetos, e não reagiram para impedir o ataque dos torcedores do Al Masry aos da equipe adversária.

Os civis, entre eles dois menores de idade, são acusados de assassinato doloso, tentativa de homicídio, furto e agressão com arma branca.

A fonte judicial disse que estas pessoas supostamente 'planejaram antecipadamente assassinar alguns torcedores do Al Ahly por vingança a ajuste de contas' e entraram no estádio portando armas.

O encarregado da iluminação do estádio foi considerado cúmplice por supostamente apagar as luzes 'para permitir que os acusados cometessem o crime'.

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