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Policiais e bombeiros denunciados por fraude ligada ao 11/9

Promotoria denunciou cerca de 80 pessoas por mentir ao sistema federal de ajuda aos inválidos


	Uma flor e uma bandeira americana são colocados no lado dos nomes inscritos no memorial do 11 de setembro
 (Mary Altaffer-Pool/Getty Images)

Uma flor e uma bandeira americana são colocados no lado dos nomes inscritos no memorial do 11 de setembro (Mary Altaffer-Pool/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2014 às 21h05.

Nova York - A promotoria de Manhattan denunciou nesta terça-feira cerca de 80 policiais e bombeiros reformados acusados de mentir ao sistema federal de ajuda aos inválidos sobre sua condição psiquiátrica devido aos atentados de 11 de setembro de 2001.

A denúncia inclui 106 pessoas e envolve o período entre janeiro de 1988 a dezembro de 2013, informou o gabinete do promotor Cyrus Vance Jr.

"Muitos participantes inventaram cinicamente uma doença mental como resultado do 11 de Setembro, desonrando os voluntários que serviram à cidade ao custo de sua própria saúde e segurança", destacou Vance em um comunicado.

Segundo a denúncia, quatro acusados "atuaram juntos para orientar dezenas de funcionários que fraudaram o sistema federal de ajuda aos inválidos alegando problemas psiquiátricos" decorrentes do 11/9.

Os interessados afirmaram ter sofrido problemas psiquiátricos que os impediam de trabalhar, como estresse pós-traumático, ansiedade e depressão.

No dia 11 de setembro de 2001, dois aviões de carreira sequestrados por terroristas islâmicos foram lançados contra as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York, provocando a queda dos prédios e a morte de 3 mil pessoas.

Um terceiro avião sequestrado foi jogado contra o Pentágono, em Washington DC, e um quarto aparelho caiu na Pensilvânia, após seus passageiros lutarem contra os sequestradores.

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