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Polícia prende 2º suspeito em operação após ataque no Louvre

Segundo porta-voz, os investigadores estão tentando determinar se o segundo detido tem vínculos com o agressor

Polícia francesa em frente à Pirâmide do Louvre, em Paris, após ataque com faca no dia 03/02/2017 (Christian Hartmann/Reuters)
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EFE

Publicado em 3 de fevereiro de 2017 às 09h05.

Última atualização em 3 de fevereiro de 2017 às 09h36.

Paris - Uma segunda pessoa foi detida pouco após um homem gritar "Alá é grande" e atacar um militar no museu do Louvre, em Paris , informou nesta sexta-feira o porta-voz do Ministério do Interior da França.

"Os investigadores estão tentando determinar se (o segundo detido) tem vínculos com o agressor", disse o porta-voz, Pierre-Henri Brandet, em uma declaração perante a imprensa.

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O representante da pasta afirmou que ainda não se sabe a identidade e a nacionalidade dos dois detidos, um deles gravemente ferido a tiros por um militar quando tentou atacar um soldado com uma faca.

A investigação sobre o incidente está a cargo da promotoria antiterrorista, mas o porta-voz de Interior detalhou que por enquanto "é preciso ser extremamente prudente sobre a motivação do indivíduo".

Brandet afirmou que a inspeção das mochilas carregadas pelo agressor permitiu determinar que não havia explosivos com ele no momento do ataque.

O ministro do Interior, Bruno Le Roux, que está viajando, anunciou em comunicado que antecipará o retorno a Paris para presidir uma reunião com as instâncias afetadas e visitar o militar ferido, a quem desejou uma rápida recuperação.

Le Roux destacou o "sangue frio" e o "profissionalismo" dos militares e policiais que permitiram neutralizar o agressor e preservar a segurança dos visitantes do museu.

Segundo os primeiros indícios da investigação, revelados pelas autoridades, o indivíduo usou uma faca para atacar e ferir levemente um soldado do esquema de vigilância mobilizado na França após os atentados dos últimos anos.

O incidente aconteceu na esplanada em frente ao Museu do Louvre, localizada antes da entrada da galeria comercial subterrânea. Alguns militares presenciaram o fato e efetuaram cinco tiros que deixaram gravemente ferido o agressor, que gritos de "Alá é grande" antes do ataque.

Um esquema especial de segurança foi estabelecido no museu e na no espaço comercial, onde cerca de mil pessoas foram confinadas como medida de precaução.

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