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Polícia investiga criança que disse viver em casa terrorista

A confusão em que o menino, que estuda em um colégio no condado de Lancashire, no norte da Inglaterra, se meteu foi um erro de ortografia no dever de casa

Inglaterra: a família da criança contou que o que aconteceu os deixou em choque, e querem agora que a polícia e o colégio se desculpem (Oli Scarff/AFP)
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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2016 às 09h42.

Londres - A polícia britânica investiga uma criança muçulmana, de dez anos, que escreveu em um dever de escola que vivia em uma "casa terrorista ", quando o que queria dizer era que residia em uma casa distribuída "em fileiras de casas geminadas", publicou a "BBC" nesta quarta-feira.

A confusão em que o menino, que estuda em um colégio no condado de Lancashire, no norte da Inglaterra, se meteu foi um erro de ortografia entre a forma de escrever em inglês o termo "terrorista" (terrorist) e como se chamam as casas distribuídas em fileiras de casas geminadas ("terraced house").

A criança foi interrogada em 7 de dezembro pelos agentes da polícia de Lancashire em sua casa, no dia seguinte ao erro, e a polícia também examinou o computador da família.

Os professores são obrigados por lei, desde julho, a denunciar qualquer incidente que possa representar um alerta sobre um comportamento extremista entre os alunos.

A família da criança contou que o que aconteceu os deixou em estado de choque, e querem agora que a polícia e o colégio se desculpem.

A prima do menino afirmou à "BBC" que "não se deveria pôr um menor em uma situação como esta".

"É possível imaginar que isto passe a um homem de 30 anos, mas não a uma criança pequena. Se o professor tinha alguma preocupação, deveria ter sido sobre sua ortografia", disse ela, que afirmou que após o inciente a criança "ficou com medo de escrever, de usar sua imaginação".

De acordo com a Lei Antiterrorista e de Segurança, atualizada em 2015, os colégios e universidades do país têm a obrigação de tentar impedir que os alunos se envolvam em atividades terroristas.

Segundo a "BBC", a conduta dos professores do colégio primário foi criticada por muitos, que consideraram que os professores exageraram por medo de desrespeitar a lei, em vez de usar o bom senso.

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A confusão em que o menino, que estuda em um colégio no condado de Lancashire, no norte da Inglaterra, se meteu foi um erro de ortografia entre a forma de escrever em inglês o termo "terrorista" (terrorist) e como se chamam as casas distribuídas em fileiras de casas geminadas ("terraced house").

A criança foi interrogada em 7 de dezembro pelos agentes da polícia de Lancashire em sua casa, no dia seguinte ao erro, e a polícia também examinou o computador da família.

Os professores são obrigados por lei, desde julho, a denunciar qualquer incidente que possa representar um alerta sobre um comportamento extremista entre os alunos.

A família da criança contou que o que aconteceu os deixou em estado de choque, e querem agora que a polícia e o colégio se desculpem.

A prima do menino afirmou à "BBC" que "não se deveria pôr um menor em uma situação como esta".

"É possível imaginar que isto passe a um homem de 30 anos, mas não a uma criança pequena. Se o professor tinha alguma preocupação, deveria ter sido sobre sua ortografia", disse ela, que afirmou que após o inciente a criança "ficou com medo de escrever, de usar sua imaginação".

De acordo com a Lei Antiterrorista e de Segurança, atualizada em 2015, os colégios e universidades do país têm a obrigação de tentar impedir que os alunos se envolvam em atividades terroristas.

Segundo a "BBC", a conduta dos professores do colégio primário foi criticada por muitos, que consideraram que os professores exageraram por medo de desrespeitar a lei, em vez de usar o bom senso.

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