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Polícia indiana prende 6 suspeitos de novo estupro coletivo

Novo caso de estupro coletivo ocorre após outro semelhante ocorrido com uma jovem estudante, que morreu há duas semanas e causou comoção mundial


	Segundo o Escritório Nacional de Registro de Crimes, a cada 20 minutos uma mulher é estuprada na Índia e em apenas um de cada quatro casos o criminoso é condenado
 (Xavi Gomez/Getty Images)

Segundo o Escritório Nacional de Registro de Crimes, a cada 20 minutos uma mulher é estuprada na Índia e em apenas um de cada quatro casos o criminoso é condenado (Xavi Gomez/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2013 às 09h45.

Nova Délhi - A polícia da Índia deteve seis homens suspeitos de participar de um novo caso de estupro coletivo de uma mulher em um ônibus no país, entre eles o motorista, informou à Agência Efe uma fonte oficial.

A detenção mais recente aconteceu ontem à noite e se junta às outras cinco, ocorridas poucas horas depois do crime, cometido na noite da última sexta-feira. A vítima voltava para casa em um ônibus após visitar a casa de seus pais na região de Punjab, no norte da Índia.

Um delegado da polícia do distrito de Gurdaspur, Janjit Singh, afirmou que os investigadores também estão perto de deter o sétimo acusado de violentar a mulher.

De acordo com o relato da vítima, citado pela imprensa local, o motorista do veículo e outro funcionário da companhia de transporte não fizeram uma parada prevista, e o ônibus seguiu para um local fora da rota, onde pegou outros cinco homens.

Após estuprarem a mulher, os acusados a deixaram perto de sua casa, na cidade de Ghukla.

Este caso ocorreu em um momento de grande comoção da opinião pública do país asiático devido a outro semelhante ocorrido com uma jovem estudante, que morreu há duas semanas após ter sido estuprada por seis homens quando viajava em um ônibus em Nova Délhi.

O Escritório Nacional de Registro de Crimes revelou em 2011 que a cada 20 minutos uma mulher é estuprada na Índia, mas que em apenas um de cada quatro casos o criminoso é condenado, devido, segundo os analistas, à corrupção de políciais. EFE

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