Polícia francesa dispersa protesto contra regras de passaporte da covid
Macron anunciou esta semana medidas abrangentes para combater um rápido aumento de novas infecções por coronavírus
Reuters
Publicado em 14 de julho de 2021 às 15h18.
Última atualização em 14 de julho de 2021 às 15h19.
Dezenas de policiais franceses usaram gás lacrimogêneo para dispersar um protesto nesta quarta-feira contra o plano do presidente Emmanuel Macron de exigir um certificado de vacina contra a covid-19 ou um teste PCR negativo para obter acesso a bares, restaurantes e cinemas a partir do próximo mês.
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Macron anunciou esta semana medidas abrangentes para combater um rápido aumento de novas infecções por coronavírus, incluindo a vacinação obrigatória de profissionais de saúde e novas regras de saúde para o público em geral.
Ao fazer isso, ele foi mais longe do que a maioria das outras nações europeias, à medida que a altamente contagiosa variante Delta cria uma nova onda de casos, e outros governos estão observando cuidadosamente para ver como o público francês responderá às medidas.
A polícia interveio logo depois que vários manifestantes marcharam por uma avenida no centro de Paris sem permissão das autoridades. Alguns usavam cartazes dizendo "Não ao passe de saúde".
Alguns críticos do plano de Macron --que vai exigir que shoppings, cafés, bares e restaurantes verifiquem os passes de saúde de todos os fregueses a partir de agosto-- acusam o presidente de atropelar as liberdades e discriminar quem não quer tomar vacina contra a Covid.
Macron diz que a vacina é a melhor maneira de colocar a França de volta no caminho da normalidade e que ele está incentivando o maior número possível de pessoas a se vacinarem.
O protesto de quarta ocorreu no Dia da Bastilha, aniversário da invasão de uma fortaleza medieval em Paris em 1789 que marcou a virada da Revolução Francesa.
Entre outras propostas no projeto de lei do governo está o isolamento obrigatório por 10 dias de todas as pessoas com resultados positivos em testes para Covid-19, com a polícia fazendo verificações aleatórias, segundo a mídia francesa. O gabinete do primeiro-ministro não respondeu quando solicitado a confirmar a informação.
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