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Polícia diz que ainda há 4 desaparecidos após ataque em Londres

De acordo com o Serviço Nacional de Saúde, dos 48 feridos levados aos hospitais no sábado, 32 continuam internados, sendo 15 em estado crítico

Policial em Londres: dos desaparecidos, dois são da França, um é da Espanha e um é da Austrália (Eddie Keogh/Reuters)
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EFE

Publicado em 6 de junho de 2017 às 17h29.

Londres - Ao todo, quatro famílias continuam sem qualquer notícia sobre seus parentes três dias depois o ataque terrorista em Londres , enquanto as autoridades britânicas seguem trabalhando na identificação oficial das sete vítimas.

De acordo com o Serviço Nacional de Saúde (NHS), dos 48 feridos levados aos hospitais no sábado, 32 continuam internados, sendo 15 em estado crítico.

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Dos desaparecidos, dois são da França, um é da Espanha e um é da Austrália.

Hoje mais cedo, a família da canadense Christine Archibald, de 30 anos, revelou que ela é uma das falecidas no ataque de sábado.

Já a irmã do britânico James McMullan, de 32, indicou que ele também morreu na London Bridge, apesar de nenhum deles ainda ter sido identificado formalmente.

O Ministério das Relações Exteriores da França confirmou que um cidadão francês está entre as vítimas, mas não revelado o nome.

Já a enfermeira australiana Kirsty Boden, de 28 anos, também faleceu no sábado, quando foi para o lugar do ataque tentar ajudar às pessoas, conforme contou sua família.

A Polícia Metropolitana de Londres indicou que agentes especializados estão em contato com as famílias dos afetados para identificar formalmente às vítimas e dar apoio.

Uma dos quatro desaparecidos é o francês Xavier Thomas, que estava na área do ataque com a namorada, Christine Delcros, que ficou ferida e está internada.

O outro cidadão da França é Sébastien Bellanger, de 36 anos. Ele morava em Londres há sete e trabalhava em uma cafeteria no leste da capital britânica.

Sua namorada, Gerda Bennet, declarou que ele estava no local onde aconteceu o ataque e desde o ocorrido não deu notícias.

O espanhol Ignacio Echeverría, funcionário do banco HSBC, é outro que não entra em contato com a família desde o sábado.

Aos 39 anos, ele foi visto pela última vez na área em que ocorreu o atentado, quando enfrentava um terroristas, que havia atacado uma mulher. Os pais do dele viajam hoje à capital britânica para acompanhar de perto as investigações.

"Ele desceu da bicicleta e bateu no agressor com um skate. Outros dois terroristas o agrediam por trás e então ele ficou caído no chão. Foi corajoso. Se envolveu na situação para salvar uma pessoa", relatou o pai, Joaquín Echeverría.

Os amigos que estavam entre a London Bridge e o Borough Market junto com a australiana Sara Zelenak, de 21 anos, também perderam o contato com a jovem.

Conforme a reconstrução do atentado feita pela Polícia, uma van branca alugada subiu à calçada na London Bridge às 22h08 (horário local, 18h08 em Brasília) e andou de norte a sul atropelando os pedestres.

Depois de abandonar o veículo, os três criminosos foram para o mercado, onde esfaquearam várias pessoas antes de serem mortos por oito agentes.

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