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Polícia chinesa investiga ativista Ai Weiwei por crimes financeiros

Artista está desaparecido desde domingo, sem notícias para sua esposa ou seus colaboradores

Autoridades não revelaram detalhes do paradeiro de Weiwei e conduzem uma campanha contra opositores no país (Peter Macdiarmid/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2011 às 06h45.

Pequim - A Polícia chinesa investiga o artista e ativista chinês Ai Weiwei, em paradeiro desconhecido desde sua detenção no último domingo, por supostos crimes financeiros, assinalou a agência oficial "Xinhua" em uma nota de apenas uma linha.

O artista, de 53 anos e com renome internacional, foi detido no domingo no aeroporto de Pequim quando estava prestes a voar para Hong Kong e desde então está desaparecido, sem que sua esposa ou seus colaboradores tenham recebido qualquer tipo de explicação por parte das autoridades.

No dia de sua detenção, a Polícia se apresentou em seu estúdio, apreendeu computadores, discos rígidos e outros materiais, e deteve oito colaboradores - que foram postos em liberdade depois de serem interrogados. O ativista e jornalista Wen Tao, que foi detido, também está desaparecido.

Além disso, a esposa de Ai, Lu Qing, também foi conduzida à delegacia para ser interrogada.

A detenção e o posterior desaparecimento do artista é o mais novo capítulo da campanha de repressão contra a reduzida dissidência chinesa que começou em outubro, quando foi anunciado o Prêmio Nobel da Paz de 2010 para o dissidente preso Liu Xiaobo.

A campanha se intensificou desde fevereiro, após uma chamada anônima ter tentando iniciar na China as "Revoluções do Jasmim" do norte da África e do Oriente Médio.

Estados Unidos, França, Alemanha, Reino Unido, Austrália e União Europeia, assim como a ONG Anistia Internacional (AI) e outros grupos, pediram ao Governo chinês que liberte o artista.

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Pequim - A Polícia chinesa investiga o artista e ativista chinês Ai Weiwei, em paradeiro desconhecido desde sua detenção no último domingo, por supostos crimes financeiros, assinalou a agência oficial "Xinhua" em uma nota de apenas uma linha.

O artista, de 53 anos e com renome internacional, foi detido no domingo no aeroporto de Pequim quando estava prestes a voar para Hong Kong e desde então está desaparecido, sem que sua esposa ou seus colaboradores tenham recebido qualquer tipo de explicação por parte das autoridades.

No dia de sua detenção, a Polícia se apresentou em seu estúdio, apreendeu computadores, discos rígidos e outros materiais, e deteve oito colaboradores - que foram postos em liberdade depois de serem interrogados. O ativista e jornalista Wen Tao, que foi detido, também está desaparecido.

Além disso, a esposa de Ai, Lu Qing, também foi conduzida à delegacia para ser interrogada.

A detenção e o posterior desaparecimento do artista é o mais novo capítulo da campanha de repressão contra a reduzida dissidência chinesa que começou em outubro, quando foi anunciado o Prêmio Nobel da Paz de 2010 para o dissidente preso Liu Xiaobo.

A campanha se intensificou desde fevereiro, após uma chamada anônima ter tentando iniciar na China as "Revoluções do Jasmim" do norte da África e do Oriente Médio.

Estados Unidos, França, Alemanha, Reino Unido, Austrália e União Europeia, assim como a ONG Anistia Internacional (AI) e outros grupos, pediram ao Governo chinês que liberte o artista.

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