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Polícia argentina faz operação em prédio de Cristina Kirchner

Convocada para depor, ex-presidente apresentou um documento escrito com suas declarações, já que possui foro privilegiado

Cristina Kirchner: No momento da ação, ex-presidente não estava no apartamento, mas sim na sede do Instituto Pátria, também em Buenos Aires (Getty Images/Getty Images)

Cristina Kirchner: No momento da ação, ex-presidente não estava no apartamento, mas sim na sede do Instituto Pátria, também em Buenos Aires (Getty Images/Getty Images)

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EFE

Publicado em 13 de agosto de 2018 às 21h57.

Buenos Aires - Agentes da Polícia Federal da Argentina realizaram nesta segunda-feira uma operação em um edifício em Buenos Aires onde a ex-presidente Cristina Kirchner tem um apartamento.

O imóvel fica no bairro de Recoleta e é usado pela hoje senadora quando está em Buenos Aires. A imprensa local afirmou que a ação faz parte das investigações conduzidas pelo juiz Claudio Bonadio, que apura um esquema de corrupção durante os governos de Cristina e Néstor Kirchner, que comandaram o país entre 2003 e 2015.

Cristina foi convocada a depor nesta segunda-feira por Bonadio. Como senadora, a ex-presidente tem foro privilegiado e só se limitou a apresentar um documento escrito com suas declarações.

Bonadio pediu ao Senado autorização para realizar operações de busca e apreensão no apartamento de Cristina em Buenos Aires, em propriedades da ex-presidente no sul do país e no escritório utilizado por ela na casa legislativa.

O pedido será analisado na próxima quarta-feira.

Ao ser informado pela imprensa sobre a operação, o advogado da ex-presidente, Gregorio Dalbón, correu para a porta do prédio.

"Se for o que todos estão dizendo é ilegal", disse o advogado, criticando o "circo" montado pela Justiça em torno do caso.

No momento da ação, Cristina não estava no apartamento, mas sim na sede do Instituto Pátria, também em Buenos Aires.

Dalbón disse que os policiais entraram em apartamentos do primeiro e do quarto andar, mas não no que pertence à ex-presidente, que fica no quinto piso do imóvel.

"Embora não tenham entrado ilegalmente na casa da senadora, isso é uma afronta absurda", afirmou o advogado.

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