Plano abrangente de imigração dos EUA sai essa semana
Líderes democratas e republicanos no Senado disseram no domingo que existem sinais encorajadores na iniciativa de revisão das leis de imigração do país
Da Redação
Publicado em 27 de janeiro de 2013 às 16h48.
Washington - O líderes democratas e republicanos no Senado disseram no domingo que existem sinais encorajadores na iniciativa de revisão das leis de imigração dos EUA --uma das principais prioridades do segundo mandato do presidente Obama-- e que eles pretendem apresentar seu plano ainda esta semana.
Com a informação de que Obama vai começar a promover a reforma da imigração com um discurso em Las Vegas na terça-feira, um grupo de três senadores democratas e três senadores republicanos estão trabalhando há semanas em um plano.
Um destes senadores, o republicano John McCain, do Arizona, disse no programa da rede de TV ABC "This Week" que o grupo ainda tem muito trabalho pela frente, mas que ele estava satisfeito com o progresso e que os princípios de um plano abrangente serão divulgados esta semana.
McCain disse que o plano é bastante parecido com a proposta de imigração de 2007 que não foi adiante durante o mandato de George W. Bush. Aquele plano incluía um procedimento para conseguir a cidadania por parte de imigrantes sem documentos, fronteiras mais vigiadas, um programa de trabalhador convidado e a exigência de que os empregadores verifiquem o status da imigração dos trabalhadores.
A questão da imigração foi completamente deixada de lado durante o primeiro mandato de Obama, já que as preocupações com a economia pesaram mais, mas o presidente, que teve o apoio esmagador dos hispânicos em sua reeleição em 2012, citou a imigração como parte de sua agenda ao ser empossado para o seu segundo mandato, na semana passada.
McCain disse que o aspecto político da reforma da imigração deve influenciar os republicanos que se opõem a um caminho para que imigrantes ilegais consigam obter a cidadania.
"Estamos perdendo o voto dos hispânicos dramaticamente, que achamos que deveria ser nosso, por vários motivos, e precisamos entender isso," disse ele.
McCain disse que a mudança também é necessária porque "não podemos continuar para sempre com 11 milhões de pessoas vivendo nesse país, à sombra da ilegalidade. Não podemos continuar tendo crianças que nasceram aqui, ou que foram trazidos para cá por seus pais quando eram pequenos, para viver nas sombras também." O democrata Dick Durbin, do Illinois, outro membro do grupo de seis senadores disse no programa "Fox News Sunday" que ainda há trabalho a ser feito, mas que o progresso é encorajador.
Washington - O líderes democratas e republicanos no Senado disseram no domingo que existem sinais encorajadores na iniciativa de revisão das leis de imigração dos EUA --uma das principais prioridades do segundo mandato do presidente Obama-- e que eles pretendem apresentar seu plano ainda esta semana.
Com a informação de que Obama vai começar a promover a reforma da imigração com um discurso em Las Vegas na terça-feira, um grupo de três senadores democratas e três senadores republicanos estão trabalhando há semanas em um plano.
Um destes senadores, o republicano John McCain, do Arizona, disse no programa da rede de TV ABC "This Week" que o grupo ainda tem muito trabalho pela frente, mas que ele estava satisfeito com o progresso e que os princípios de um plano abrangente serão divulgados esta semana.
McCain disse que o plano é bastante parecido com a proposta de imigração de 2007 que não foi adiante durante o mandato de George W. Bush. Aquele plano incluía um procedimento para conseguir a cidadania por parte de imigrantes sem documentos, fronteiras mais vigiadas, um programa de trabalhador convidado e a exigência de que os empregadores verifiquem o status da imigração dos trabalhadores.
A questão da imigração foi completamente deixada de lado durante o primeiro mandato de Obama, já que as preocupações com a economia pesaram mais, mas o presidente, que teve o apoio esmagador dos hispânicos em sua reeleição em 2012, citou a imigração como parte de sua agenda ao ser empossado para o seu segundo mandato, na semana passada.
McCain disse que o aspecto político da reforma da imigração deve influenciar os republicanos que se opõem a um caminho para que imigrantes ilegais consigam obter a cidadania.
"Estamos perdendo o voto dos hispânicos dramaticamente, que achamos que deveria ser nosso, por vários motivos, e precisamos entender isso," disse ele.
McCain disse que a mudança também é necessária porque "não podemos continuar para sempre com 11 milhões de pessoas vivendo nesse país, à sombra da ilegalidade. Não podemos continuar tendo crianças que nasceram aqui, ou que foram trazidos para cá por seus pais quando eram pequenos, para viver nas sombras também." O democrata Dick Durbin, do Illinois, outro membro do grupo de seis senadores disse no programa "Fox News Sunday" que ainda há trabalho a ser feito, mas que o progresso é encorajador.