Pesticida endosulfan será proibido por efeitos à saúde
Decisão da ONU foi apoiada por 127 países; proibição entra em vigor em um ano
Da Redação
Publicado em 3 de maio de 2011 às 15h16.
Genebra - Um pesticida amplamente utilizado na agricultura, o endosulfan, será retirado do mercado em 2012 por seus graves efeitos à saúde dos trabalhadores do setor e às comunidades rurais próximas às terras onde este produto é utilizado, informou nesta terça-feira o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
A medida foi adotada por representantes de 127 países reunidos em Genebra, que concordaram em incorporar o endosulfan a uma lista que por enquanto inclui 21 poluentes orgânicos persistentes que estão proibidos.
A partir desta decisão e no prazo de um ano, esse pesticida terá que ficar de fora de circulação, depois que vários estudos demonstraram sua extrema toxicidade por contato com a pele ou inalação.
Apesar de ser altamente perigoso para o ser humano, o uso do endosulfan está generalizado na agricultura em cultivos como algodão, café, chá, tabaco, tomate, cebola, batata, maçã e manga, entre outros produtos.
O especialista da Secretaria da Convenção de Estocolmo (relativa aos poluentes orgânicos persistentes) David Ogden disse à Agência Efe que os países onde mais se utilizou este pesticida são Brasil, Argentina, Austrália, China, Índia, México, Paquistão e Estados Unidos. No entanto, Brasil, EUA e Argentina o proibiram recentemente.
Ogden destacou que a produção de endosulfan é de 18 mil a 20 mil toneladas anuais, que provêm principalmente de Brasil, China, Índia, Israel e Coreia do Sul. Ainda de acordo com ele, sua utilização é extensa "devido ao fato de ser um pesticida efetivo e barato".
Caso os trabalhadores que manipulam o pesticida não estejam adequadamente protegidos com roupa e equipes especiais, como ocorre frequentemente em países em desenvolvimento, podem ser expostos a um envenenamento agudo, segundo Ogden.
Genebra - Um pesticida amplamente utilizado na agricultura, o endosulfan, será retirado do mercado em 2012 por seus graves efeitos à saúde dos trabalhadores do setor e às comunidades rurais próximas às terras onde este produto é utilizado, informou nesta terça-feira o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
A medida foi adotada por representantes de 127 países reunidos em Genebra, que concordaram em incorporar o endosulfan a uma lista que por enquanto inclui 21 poluentes orgânicos persistentes que estão proibidos.
A partir desta decisão e no prazo de um ano, esse pesticida terá que ficar de fora de circulação, depois que vários estudos demonstraram sua extrema toxicidade por contato com a pele ou inalação.
Apesar de ser altamente perigoso para o ser humano, o uso do endosulfan está generalizado na agricultura em cultivos como algodão, café, chá, tabaco, tomate, cebola, batata, maçã e manga, entre outros produtos.
O especialista da Secretaria da Convenção de Estocolmo (relativa aos poluentes orgânicos persistentes) David Ogden disse à Agência Efe que os países onde mais se utilizou este pesticida são Brasil, Argentina, Austrália, China, Índia, México, Paquistão e Estados Unidos. No entanto, Brasil, EUA e Argentina o proibiram recentemente.
Ogden destacou que a produção de endosulfan é de 18 mil a 20 mil toneladas anuais, que provêm principalmente de Brasil, China, Índia, Israel e Coreia do Sul. Ainda de acordo com ele, sua utilização é extensa "devido ao fato de ser um pesticida efetivo e barato".
Caso os trabalhadores que manipulam o pesticida não estejam adequadamente protegidos com roupa e equipes especiais, como ocorre frequentemente em países em desenvolvimento, podem ser expostos a um envenenamento agudo, segundo Ogden.