Pessoas voltam às ruas de Hong Kong para pedir voto direto
Hong Kong -- Milhares de pessoas protestaram neste domingo nas ruas de Hong Kong para pedir a "autêntica democracia" e mostraram sua oposição à reforma eleitoral que será submetida a votação esta semana no parlamento, na primeira grande manifestação após a "revolução dos guarda-chuvas" do ano passado. Com o lema "Cidadãos contra a campanha do […]
Da Redação
Publicado em 14 de junho de 2015 às 09h29.
Hong Kong -- Milhares de pessoas protestaram neste domingo nas ruas de Hong Kong para pedir a "autêntica democracia" e mostraram sua oposição à reforma eleitoral que será submetida a votação esta semana no parlamento, na primeira grande manifestação após a "revolução dos guarda-chuvas" do ano passado.
Com o lema "Cidadãos contra a campanha do pseudo voto universal", impresso em cartazes gigantes e panfletos, centenas de pessoas iniciaram a passeata no parque Victoria de Hong Kong às 15h (4h em Brasília) em direção aos escritórios do governo e do parlamento no distrito de Admiralty.
Sindicatos, famílias, grupos religiosos, militantes políticos e ativistas foram se incorporando ao longo do percurso com palavras de ordem como "Não queremos eleições falsas. Queremos voto universal, queremos indicação popular".
A manifestação de hoje é a primeira de uma série de protestos previstos para esta semana para pedir aos parlamentares que votem contra a proposta eleitoral apresentada pelo governo chinês para as próximas eleições em Hong Kong.
Ativistas democráticos devem acampar nas imediações do edifício do Conselho Legislativo a partir de hoje até que a votação aconteça, entre quinta e sexta-feira.
"Se aceitarmos a reforma eleitoral sabemos que não haverá mais oportunidades para conseguir o autêntico sufrágio universal que estamos reivindicando", disse à Agência Efe Peter Wang, um ativista cristão que faz parte da Comissão da Diocese Católica de Justiça e Paz de Hong Kong.
A proposta eleitoral que será debatida exige que os candidatos para as eleições de 2017 sejam escolhidos por um comitê de indicações composto por 1.200 membros ligados a Pequim antes que, pela primeira vez na História de Hong Kong, passem a ser escolhidos pela população.
Isso significa que os candidatos às eleições terão sido previamente selecionados pelo regime chinês, o que os hongkoneses não consideram que seria uma eleição livre.
Esta é a primeira grande mobilização depois da chamada "revolução dos guarda-chuvas" que, durante 79 dias do ano passado, pôs contra as cordas o regime chinês.
Centenas de milhares de pessoas tomaram grandes avenidas da cidade para pedir mais liberdades para a região entre setembro e dezembro, quando as divisões internas e as ordens judiciais para despejar pontos-chave da cidade puseram fim às históricas manifestações.
Os protestos não conseguiram nenhuma concessão sobre o método de votação, mas dividiram a opinião pública da cidade e provocaram uma clara cisão no parlamento de Hong Kong.
Hong Kong -- Milhares de pessoas protestaram neste domingo nas ruas de Hong Kong para pedir a "autêntica democracia" e mostraram sua oposição à reforma eleitoral que será submetida a votação esta semana no parlamento, na primeira grande manifestação após a "revolução dos guarda-chuvas" do ano passado.
Com o lema "Cidadãos contra a campanha do pseudo voto universal", impresso em cartazes gigantes e panfletos, centenas de pessoas iniciaram a passeata no parque Victoria de Hong Kong às 15h (4h em Brasília) em direção aos escritórios do governo e do parlamento no distrito de Admiralty.
Sindicatos, famílias, grupos religiosos, militantes políticos e ativistas foram se incorporando ao longo do percurso com palavras de ordem como "Não queremos eleições falsas. Queremos voto universal, queremos indicação popular".
A manifestação de hoje é a primeira de uma série de protestos previstos para esta semana para pedir aos parlamentares que votem contra a proposta eleitoral apresentada pelo governo chinês para as próximas eleições em Hong Kong.
Ativistas democráticos devem acampar nas imediações do edifício do Conselho Legislativo a partir de hoje até que a votação aconteça, entre quinta e sexta-feira.
"Se aceitarmos a reforma eleitoral sabemos que não haverá mais oportunidades para conseguir o autêntico sufrágio universal que estamos reivindicando", disse à Agência Efe Peter Wang, um ativista cristão que faz parte da Comissão da Diocese Católica de Justiça e Paz de Hong Kong.
A proposta eleitoral que será debatida exige que os candidatos para as eleições de 2017 sejam escolhidos por um comitê de indicações composto por 1.200 membros ligados a Pequim antes que, pela primeira vez na História de Hong Kong, passem a ser escolhidos pela população.
Isso significa que os candidatos às eleições terão sido previamente selecionados pelo regime chinês, o que os hongkoneses não consideram que seria uma eleição livre.
Esta é a primeira grande mobilização depois da chamada "revolução dos guarda-chuvas" que, durante 79 dias do ano passado, pôs contra as cordas o regime chinês.
Centenas de milhares de pessoas tomaram grandes avenidas da cidade para pedir mais liberdades para a região entre setembro e dezembro, quando as divisões internas e as ordens judiciais para despejar pontos-chave da cidade puseram fim às históricas manifestações.
Os protestos não conseguiram nenhuma concessão sobre o método de votação, mas dividiram a opinião pública da cidade e provocaram uma clara cisão no parlamento de Hong Kong.