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Pesquisas mostram vitória de Macron na eleição francesa

Pesquisa Ipsos colocou Le Pen e Macron respectivamente com 25 e 24 por cento dos votos do primeiro turno de 23 de abril

Emmanuel Macron: candidato à Presidência da França aparece como favorito ao segundo turno, ao lado de Marine Le Pen (Robert Pratta/Reuters)

Emmanuel Macron: candidato à Presidência da França aparece como favorito ao segundo turno, ao lado de Marine Le Pen (Robert Pratta/Reuters)

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Reuters

Publicado em 28 de março de 2017 às 09h04.

Paris - O centrista francês Emmanuel Macron deve vencer com facilidade a líder de extrema-direita Marine Le Pen na eleição presidencial da França se, como parece cada vez mais provável, os dois se enfrentarem no segundo turno da disputa no dia 7 de maio, revelou uma pesquisa nesta terça-feira.

A sondagem Ipsos foi a mais recente de muitas a mostrar Macron e Le Pen seis ou sete pontos percentuais à frente do antigo favorito François Fillon, afetado por um escândalo financeiro relacionado à sua esposa britânica, Penelope, e dois de seus filhos.

A pesquisa realizada no domingo e na segunda-feira colocou Le Pen e Macron respectivamente com 25 e 24 por cento dos votos do primeiro turno de 23 de abril, e os votos transferidos de candidatos eliminados garantindo uma vitória retumbante para Macron na segunda fase da consulta.

A maioria dos principais candidatos saiu em campanha nesta terça-feira, defendendo seus programas em discursos e encontros com representantes da federação empresarial Medef.

No mesmo momento Penelope Fillon era interrogada por magistrados que investigam as acusações de que ela recebeu centenas de milhares de euros de fundos parlamentares do marido por um trabalho mínimo como assistente.

Desde as reportagens de janeiro que ensejaram a investigação judicial, Fillon, fã da falecida líder britânica Margaret Thatcher, despencou do primeiro para o terceiro lugar nas enquetes, que hoje o mostram eliminado no turno inicial.

Fillon acusou o presidente francês, o socialista François Hollande, de recorrer a uma guerra de 'truques sujos' contra ele.

Embora negue ter feito algo ilegal, ele admitiu que cometeu erros de julgamento, ambos relativos ao "Penelopegate" e à aceitação de ternos caros e feitos sob medida de um advogado conhecido como um intermediador de negócios na África.

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