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Pesquisadores avançam na tradução da escritura maia

Atualmente, cinco milhões de pessoas na América do Sul falam línguas que têm sua origem na civilização maia, mas entre 10% e 15% da simbologia escrita continua sendo desconhecida para os especialistas.

Calendário maia: pesquisadores avançam na tradução das escrituras (drumminhands/Flickr)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de novembro de 2015 às 10h14.

Genebra - Pesquisadores da Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL), na Suíça, e especialistas em escritura maia desenvolveram um algoritmo que ajudará os historiadores a traduzir a língua que era utilizada por essa civilização pré-colombina.

Após o trabalho dos pesquisadores do Centro de Pesquisas suíço Idiap, filiado à EPFL, e de especialistas em escritura maia da Universidade de Bonn, na Alemanha, será criado um catálogo digital que conterá representações de alta qualidade dos hieróglifos até agora conhecidos, segundo um comunicado divulgado nesta segunda-feira pela escola.

Esta ferramenta agilizará a identificação do significado e permitirá a posterior criação de uma base de dados virtual que poderá ser utilizada pelo conjunto da comunidade científica, similar "à ferramenta de tradução do Google, mas para historiadores".

Atualmente, cinco milhões de pessoas na América do Sul falam línguas que têm sua origem na civilização maia, mas entre 10% e 15% da simbologia escrita continua sendo desconhecida para os especialistas.

Além disso, a maioria dos documentos escritos em língua maia se perdeu no século XVI com a conquista espanhola e só três códices foram preservados em museus de Paris, Dresden (Alemanha) e Madri.

Este fato, somado à complexa construção da linguagem maia, dificulta o trabalho de tradução dos pesquisadores, já que cada símbolo representa um som ou um significado.

Além disso, a escritura maia se estrutura em blocos, por isso que o significado de um mesmo símbolo pode mudar segundo outras imagens que o acompanhem.

Os especialistas se servem da ajuda de falantes maias ativos para realizar traduções corretas, assim como de glossários para a identificação e contextualização dos significados, o que continua sendo a maior impedimento para a correta compreensão dos textos.

Por outro lado, a representação dos sinais varia segundo a época e a criatividade dos próprios escrivãos maias, por isso que alguns caráteres podem parecer e significar coisas diferentes, e vice-versa, dependendo de sua antiguidade.

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Genebra - Pesquisadores da Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL), na Suíça, e especialistas em escritura maia desenvolveram um algoritmo que ajudará os historiadores a traduzir a língua que era utilizada por essa civilização pré-colombina.

Após o trabalho dos pesquisadores do Centro de Pesquisas suíço Idiap, filiado à EPFL, e de especialistas em escritura maia da Universidade de Bonn, na Alemanha, será criado um catálogo digital que conterá representações de alta qualidade dos hieróglifos até agora conhecidos, segundo um comunicado divulgado nesta segunda-feira pela escola.

Esta ferramenta agilizará a identificação do significado e permitirá a posterior criação de uma base de dados virtual que poderá ser utilizada pelo conjunto da comunidade científica, similar "à ferramenta de tradução do Google, mas para historiadores".

Atualmente, cinco milhões de pessoas na América do Sul falam línguas que têm sua origem na civilização maia, mas entre 10% e 15% da simbologia escrita continua sendo desconhecida para os especialistas.

Além disso, a maioria dos documentos escritos em língua maia se perdeu no século XVI com a conquista espanhola e só três códices foram preservados em museus de Paris, Dresden (Alemanha) e Madri.

Este fato, somado à complexa construção da linguagem maia, dificulta o trabalho de tradução dos pesquisadores, já que cada símbolo representa um som ou um significado.

Além disso, a escritura maia se estrutura em blocos, por isso que o significado de um mesmo símbolo pode mudar segundo outras imagens que o acompanhem.

Os especialistas se servem da ajuda de falantes maias ativos para realizar traduções corretas, assim como de glossários para a identificação e contextualização dos significados, o que continua sendo a maior impedimento para a correta compreensão dos textos.

Por outro lado, a representação dos sinais varia segundo a época e a criatividade dos próprios escrivãos maias, por isso que alguns caráteres podem parecer e significar coisas diferentes, e vice-versa, dependendo de sua antiguidade.

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