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Peru tem "Marcha pela vida" contra casamento gay e aborto

A "Marcha pela Vida" foi promovida pelo arcebispo católico de Lima e cardeal Juan Luis Cipriani

Cardeal Juan Luis Cipriani: colégios católicos e organizações religiosas participaram da manifestação (Cris Bouroncle/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de março de 2015 às 22h32.

Lima - Milhares de peruanos saíram às ruas neste sábado em Lima para protestar contra a prática do aborto e do casamento entre pessoas do mesmo sexo . O Congresso peruano discute a possibilidade de legalizar a união civil gay .

A "Marcha pela Vida" foi promovida pelo arcebispo católico de Lima e cardeal Juan Luis Cipriani, um sacerdote conservador da Opus Dei. Colégios católicos e organizações religiosas participaram da manifestação, levando cartazes "em defesa de as crianças nascerem".

No Peru, o aborto é legal em casos de má-formação grave do feto ou quando a gravidez representa risco de morte para a mãe. A Igreja rejeita a possibilidade de a gestação ser interrompida em caso de estupro, tema que debatido pelo parlamento no ano passado.

“A um problema de um estupro não podemos acrescentar o assassinato. O mundo que hoje se atreve a tantas coisas tem que ser humilde”, disse Cipriani.

O cardeal, que já disse que o aplicativo WhatsApp é responsável pelas traições conjugais, garantiu que essa manifestação também defende a família, "porque toda vida humana surge de um matrimônio entre um homem e uma mulher".

A Comissão de Justiça do Congresso peruano rejeitou recentemente um projeto para declarar legal a união civil homossexual, apresentado em 2014 pelo legislador Carlos Bruce, de 58 anos, que foi, no ano passado, o primeiro político peruano a assumir sua homossexualidade.

Dos 30 milhões de habitantes do país, cerca de 26 milhões são católicos, segundo dados do Vaticano.

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A "Marcha pela Vida" foi promovida pelo arcebispo católico de Lima e cardeal Juan Luis Cipriani, um sacerdote conservador da Opus Dei. Colégios católicos e organizações religiosas participaram da manifestação, levando cartazes "em defesa de as crianças nascerem".

No Peru, o aborto é legal em casos de má-formação grave do feto ou quando a gravidez representa risco de morte para a mãe. A Igreja rejeita a possibilidade de a gestação ser interrompida em caso de estupro, tema que debatido pelo parlamento no ano passado.

“A um problema de um estupro não podemos acrescentar o assassinato. O mundo que hoje se atreve a tantas coisas tem que ser humilde”, disse Cipriani.

O cardeal, que já disse que o aplicativo WhatsApp é responsável pelas traições conjugais, garantiu que essa manifestação também defende a família, "porque toda vida humana surge de um matrimônio entre um homem e uma mulher".

A Comissão de Justiça do Congresso peruano rejeitou recentemente um projeto para declarar legal a união civil homossexual, apresentado em 2014 pelo legislador Carlos Bruce, de 58 anos, que foi, no ano passado, o primeiro político peruano a assumir sua homossexualidade.

Dos 30 milhões de habitantes do país, cerca de 26 milhões são católicos, segundo dados do Vaticano.

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