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Peres diz que Abbas continua um sócio sério para a paz

O presidente israelense disse que tentou dissuadir o líder palestino a recorrer à ONU, mas acredita que Abbas continua interessado na paz

O presidente israelense, Shimon Peres: "começaram a fazer um bom trabalho, mas foram interrompidos por diferentes motivos. Mas agora acredito que devem retornar" (Brendan Smialowski/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2012 às 11h49.

Jerusalém - O líder palestino Mahmud Abbas continua sendo um "sócio sério para a paz", apesar do reconhecimento da Palestina , em 29 de novembro, como Estado observador não membro das Nações Unidas, disse o presidente israelense Shimon Peres em uma entrevista exclusiva à AFP.

"Tentei dissuadi-lo de recorrer (à ONU). Mas acredito que continua sendo um sócio sério para a paz", disse Peres.

O presidente israelense afirmou que o Quarteto para o Oriente Médio (Estados Unidos, Rússia, União Europeia e ONU) "tem que voltar a ser um órgão de negociações" porque tem "legitimidade" para isto.

"Começaram a fazer um bom trabalho, mas foram interrompidos por diferentes motivos. Mas agora acredito que devem retornar", afirmou o presidente israelense em uma entrevista concedida ao presidente da AFP, Emmanuel Hoog.

A Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou em 29 de novembro uma resolução apresentada por Abbas que concede à Palestina o status de Estado observador na ONU, uma vitória diplomática de peso, mas que expôs os palestinos a sanções israelenses.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, decidiu retomar a colonização na Cisjordânia ocupada e em Jerusalém Oriental, além de bloquear a transferência, em dezembro, dos impostos arrecadados para a Autoridade Palestina, quase 460 milhões de shekels (quase 120 milhões de dólares).

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"Tentei dissuadi-lo de recorrer (à ONU). Mas acredito que continua sendo um sócio sério para a paz", disse Peres.

O presidente israelense afirmou que o Quarteto para o Oriente Médio (Estados Unidos, Rússia, União Europeia e ONU) "tem que voltar a ser um órgão de negociações" porque tem "legitimidade" para isto.

"Começaram a fazer um bom trabalho, mas foram interrompidos por diferentes motivos. Mas agora acredito que devem retornar", afirmou o presidente israelense em uma entrevista concedida ao presidente da AFP, Emmanuel Hoog.

A Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou em 29 de novembro uma resolução apresentada por Abbas que concede à Palestina o status de Estado observador na ONU, uma vitória diplomática de peso, mas que expôs os palestinos a sanções israelenses.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, decidiu retomar a colonização na Cisjordânia ocupada e em Jerusalém Oriental, além de bloquear a transferência, em dezembro, dos impostos arrecadados para a Autoridade Palestina, quase 460 milhões de shekels (quase 120 milhões de dólares).

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