Pelo menos 8 pessoas morrem durante protestos em Bangladesh
Choques entre forças de segurança e fundamentalistas islâmicos ocorreram após ser divulgada condenação de um ex-líder do partido islamita
Da Redação
Publicado em 16 de julho de 2013 às 10h04.
Nova Deli - Pelo menos oito pessoas, entre elas uma menina de nove anos, morreram nos distúrbios provocados pela condenação de um ex-líder do partido islamita Jamaat-e-Islami (JI) em Bangladesh , informou nesta terça-feira a imprensa local.
Ghulam Azam, que está na casa dos 90 anos, foi condenado ontem a 90 anos de prisão por seu envolvimento em crimes de lesa-humanidade na guerra que tornou Bangladesh independente do Paquistão de 1971 e que, segundo dados não oficiais, causou 3 milhões de mortes e centenas de milhares de estupros.
Os choques entre as forças de segurança e os fundamentalistas, que haviam saído às ruas de Daca e outros pontos do país, eclodiram após ser divulgada a sentença e nele morreram ontem quatro pessoas: três membros de JI e um líder local da governante Liga Awami.
Hoje, com uma greve convocada pelos islamitas, novos confrontos entre a polícia e os fundamentalistas começaram na primeira hora em grande parte do país.
Dois ativistas de JI e seu ramo estudantil Chhatra Shibir morreram em choques com as forças da ordem no distrito de Satkhira, no sudoeste de Bangladesh, enquanto nove policiais e três islamitas ficaram feridos.
Na cidade de Gazipur, nos arredores da capital do Bangladesh, uma menina de nove anos morreu atropelada por um ônibus durante uma fuga precipitada provocada pelo ataque de islamitas ao veículo.
No norte do país, em Dinajpur, um homem de 60 anos morreu nos distúrbios.
O tribunal de guerra começou em janeiro a emitir seus veredictos e desde então cerca de 200 pessoas morreram nos protestos e distúrbios dos islamitas, que acham que se trata de um movimento político.
A Liga Awami da primeira-ministra, Sheikh Hasina, que está no poder desde 2009, deu especial ênfase em atribuir responsabilidades por este episódio da história, uma reivindicação grande parte da população.
Até o momento, cinco líderes islamitas foram condenados, três deles à pena de morte, um a prisão perpétua e Azam a 90 anos de prisão.
Todos os condenados pertencem a JI, principal formação religiosa do país e que apoiou o Paquistão na guerra de independência.
Amanhã será divulgado um novo veredicto contra um líder islamita.
Nova Deli - Pelo menos oito pessoas, entre elas uma menina de nove anos, morreram nos distúrbios provocados pela condenação de um ex-líder do partido islamita Jamaat-e-Islami (JI) em Bangladesh , informou nesta terça-feira a imprensa local.
Ghulam Azam, que está na casa dos 90 anos, foi condenado ontem a 90 anos de prisão por seu envolvimento em crimes de lesa-humanidade na guerra que tornou Bangladesh independente do Paquistão de 1971 e que, segundo dados não oficiais, causou 3 milhões de mortes e centenas de milhares de estupros.
Os choques entre as forças de segurança e os fundamentalistas, que haviam saído às ruas de Daca e outros pontos do país, eclodiram após ser divulgada a sentença e nele morreram ontem quatro pessoas: três membros de JI e um líder local da governante Liga Awami.
Hoje, com uma greve convocada pelos islamitas, novos confrontos entre a polícia e os fundamentalistas começaram na primeira hora em grande parte do país.
Dois ativistas de JI e seu ramo estudantil Chhatra Shibir morreram em choques com as forças da ordem no distrito de Satkhira, no sudoeste de Bangladesh, enquanto nove policiais e três islamitas ficaram feridos.
Na cidade de Gazipur, nos arredores da capital do Bangladesh, uma menina de nove anos morreu atropelada por um ônibus durante uma fuga precipitada provocada pelo ataque de islamitas ao veículo.
No norte do país, em Dinajpur, um homem de 60 anos morreu nos distúrbios.
O tribunal de guerra começou em janeiro a emitir seus veredictos e desde então cerca de 200 pessoas morreram nos protestos e distúrbios dos islamitas, que acham que se trata de um movimento político.
A Liga Awami da primeira-ministra, Sheikh Hasina, que está no poder desde 2009, deu especial ênfase em atribuir responsabilidades por este episódio da história, uma reivindicação grande parte da população.
Até o momento, cinco líderes islamitas foram condenados, três deles à pena de morte, um a prisão perpétua e Azam a 90 anos de prisão.
Todos os condenados pertencem a JI, principal formação religiosa do país e que apoiou o Paquistão na guerra de independência.
Amanhã será divulgado um novo veredicto contra um líder islamita.