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Pela primeira vez, Otan acusa China de "abastecer" a Rússia na guerra contra Ucrânia

Declaração feita pelo secretário-geral Jens Stoltenberg falou sobre o assunto durante reunião da cúpula na quarta-feira, 10

BRUSSELS, BELGIUM - FEBRUARY 15: NATO Secretary General Jens Stoltenberg holds a closing press conference during the second of two days of defence ministers' meetings at NATO headquarters on February 15, 2023 in Brussels, Belgium. Defence Ministers of the North Atlantic Council (NAC) allied countries will meet on 14-15 February 2023 at the NATO Headquarters in Brussels, a US-hosted Ukraine Defense Contact Group will also take place on the sidelines. (Photo by Omar Havana/Getty Images) (Omar Havana/Getty Images)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 11 de julho de 2024 às 08h10.

Última atualização em 11 de julho de 2024 às 08h16.

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, criticou nesta quarta-feira a China por "apoiar a economia de guerra da Rússia " contra a Ucrânia e disse que os líderes da aliança estão "definindo a responsabilidade" do gigante asiático.

"A mensagem enviada pela Otan a partir desta cúpula é muito forte e muito clara: estamos definindo claramente a responsabilidade da China por sua facilitação da guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia ", disse Stoltenberg em uma entrevista coletiva.

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Stoltenberg disse, em nome dos líderes da aliança militar, que participam de uma cúpula em Washington (EUA), que "a China não pode facilitar o maior conflito na Europa na história recente sem afetar negativamente seus interesses e sua reputação", mas não entrou em detalhes sobre as repercussões.

O diplomata e político considerou que essa posição não é "temporária", mas sim "uma grande mudança estratégica" e advertiu que a Otan deve estar atenta às "ameaças", depois de assinalar que a "guerra de Putin é impulsionada por aqueles que não compartilham nossos valores", referindo-se a Irã, Coreia do Norte e China.

Durante seu discurso, Stoltenberg afirmou que a "maneira mais rápida de acabar com a guerra é perder a guerra, mas isso não traria paz, apenas ocupação".

"Portanto, a menos que queiramos que a Ucrânia perca, a menos que queiramos nos curvar, devemos mostrar compromisso e determinação ", acrescentou.

Os líderes da Otan divulgaram anteriormente uma declaração conjunta garantindo seu apoio ao caminho "irreversível" da Ucrânia para a adesão à aliança e se comprometendo a repassar 40 bilhões de euros ao país até 2025 para ajudá-lo a derrotar a Rússia.

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