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Pedido de autonomia de partido curdo é traição, diz Erdogan

A tensão política está elevada entre o governo islamita-conservador e o principal partido pró-curdo do país

Recep Erdogan: "Com que direito pode falar dentro de nossa estrutura unitária sobre estabelecer um Estado no sudeste?", insistiu (Adem Altan/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de dezembro de 2015 às 07h09.

O presidente conservador turco Recep Tayyip Erdogan denunciou nesta terça-feira como uma traição a reivindicação de autonomia do principal partido pró-curdo da Turquia .

"O que este copresidente fez constitui uma traição, uma provocação muito clara", afirmou à imprensa no aeroporto de Istambul antes de viajar para a Arábia Saudita, referindo-se ao líder do Partido Democrático dos Povos (HDP), Selahattin Demirtas, que, durante o fim de semana, falou sobre uma possível autonomia para a minoria curda.

"Com que direito pode falar dentro de nossa estrutura unitária sobre estabelecer um Estado no sudeste?", insistiu, alertando que "nem a vontade nacional, nem as forças armadas (da Turquia) permitirão tal situação".

A tensão política está elevada entre o governo islamita-conservador e o principal partido pró-curdo do país devido a uma operação militar de grande envergadura que acontece há duas semanas em várias cidades do sudeste, onde os Partido dos

Trabalhadores do Curdistão (PKK) lançaram um levante.

A operação deixou mais de 200 mortos nas fileiras separatistas, e também várias vítimas civis.

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"Com que direito pode falar dentro de nossa estrutura unitária sobre estabelecer um Estado no sudeste?", insistiu, alertando que "nem a vontade nacional, nem as forças armadas (da Turquia) permitirão tal situação".

A tensão política está elevada entre o governo islamita-conservador e o principal partido pró-curdo do país devido a uma operação militar de grande envergadura que acontece há duas semanas em várias cidades do sudeste, onde os Partido dos

Trabalhadores do Curdistão (PKK) lançaram um levante.

A operação deixou mais de 200 mortos nas fileiras separatistas, e também várias vítimas civis.

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