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Patronal italiana prevê 6 meses horríveis para o país

Segundo presidente da principal federação patronal Confindustria, os próximos seis meses serão os piores do último meio século para o país

Estudantes protestam: as eleições legislativas deixaram a Itália sem uma maioria parlamentar para permitir a formação de um governo sólido (Filippo Monteforte/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2013 às 13h57.

Milão - Os próximos seis meses serão os piores do último meio século para a Itália , em plena recessão, considera o presidente da principal federação patronal Confindustria, Giorgio Squinzi, em uma entrevista publicada no La Repubblica.

"Os próximos seis meses serão horríveis, os piores dos últimos cinquenta anos. Vamos viver o pior momento da crise", declarou após as eleições legislativas de domingo e segunda-feira, que deixaram a Itália sem uma maioria parlamentar para permitir a formação de um governo sólido.

"A situação é muito séria: o PIB se contraiu 8,1% desde 2007, há 3,2 milhões de pessoas sem trabalho (...). É a política o que tem que recriar as condições de crescimento. É a última oportunidade", disse.

Em matéria de alianças políticas, sugeriu "um pacto entre todas as forças da esquerda, direita, do centro e as do (comediante Beppe) Brillo se estiver disposto a assumir suas responsabilidades pelo país. A economia real não pode esperar os sofismas da política", acrescentou.

Segundo Squinzi, a economia italiana precisa de uma "terapia de choque nos 100 primeiros dias", com redução de impostos e encargos sociais e o pagamento imediato das dívidas da administração pública contraídas com as empresas.

Interrogado sobre o programa de Beppe Grillo, o empresário considera que seu objetivo é bloquear as infraestruturas. "Se aplicássemos o programa de Grillo, a indústria italiana estaria acabada. Voltaríamos a ser um país rural e bucólico", completou.

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"A situação é muito séria: o PIB se contraiu 8,1% desde 2007, há 3,2 milhões de pessoas sem trabalho (...). É a política o que tem que recriar as condições de crescimento. É a última oportunidade", disse.

Em matéria de alianças políticas, sugeriu "um pacto entre todas as forças da esquerda, direita, do centro e as do (comediante Beppe) Brillo se estiver disposto a assumir suas responsabilidades pelo país. A economia real não pode esperar os sofismas da política", acrescentou.

Segundo Squinzi, a economia italiana precisa de uma "terapia de choque nos 100 primeiros dias", com redução de impostos e encargos sociais e o pagamento imediato das dívidas da administração pública contraídas com as empresas.

Interrogado sobre o programa de Beppe Grillo, o empresário considera que seu objetivo é bloquear as infraestruturas. "Se aplicássemos o programa de Grillo, a indústria italiana estaria acabada. Voltaríamos a ser um país rural e bucólico", completou.

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