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Patriota diz que comunidade internacional precisa ajudar a Líbia

Para o ministro das Relações Exteriores, o auxílio deve ser voltar para a reconstrução e a estabilização política do país

Antônio Patriota, ministro das Relações Exteriores: “houve muita destruição. Há necessidades e carências de todo o tipo" (Elza Fiúza/ABr)

Antônio Patriota, ministro das Relações Exteriores: “houve muita destruição. Há necessidades e carências de todo o tipo" (Elza Fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2011 às 13h14.

Rio de Janeiro – O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse hoje (21) que a comunidade internacional precisa assumir suas responsabilidades em relação à Líbia, ajudando na reconstrução e na estabilização política do país. Segundo Patriota, as Nações Unidas precisa estabelecer um cronograma, a ser acompanhado pela comunidade internacional, de democratização do país.

“O importante agora é olhar para o futuro. É muito importante trabalharmos no âmbito das Nações Unidas. As Nações Unidas precisam assumir plenamente suas responsabilidades tanto no estabelecimento de um cronograma que seja acompanhado pela comunidade internacional, de democratização do país, com eleições, com o estabelecimento de uma Constituição e com a estabilização política do país, quanto em relação à reconstrução”, disse o chanceler.

“Houve muita destruição. Há necessidades e carências de todo o tipo, de modo que estaremos procurando contribuir para que a Líbia possa, de fato, ter um futuro de estabilidade, de progresso, de desenvolvimento e democracia”, completou Patriota.

Segundo o chanceler, o governo brasileiro está pronto para ajudar a Líbia, prestando assistência, por exemplo, na retirada de minas terrestres que estão espalhadas pelo país. Alguns explosivos, de acordo com Patriota, estão enterrados desde a Segunda Guerra Mundial.

O ministro também disse que as empresas brasileiras que atuavam no país antes da guerra civil deverão retornar ao país. “São atividades que beneficiarão a economia líbia: ampliação de aeroporto, saneamento urbano, construção e infraestrutura”, disse.

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