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Passagem do tufão Fitow pela China deixa cinco mortos

Cinco pessoas morreram e quatro estão desaparecidas após a passagem do tufão Fitow pelo leste da China, que afetou três milhões de habitantes

Onda gigante durante a passagem do tufão Fitow: tufão causou perdas econômicas no valor de mais de US$ 160 milhões (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2013 às 13h18.

Xangai - Cinco pessoas morreram e quatro estão desaparecidas após a passagem do tufão Fitow pelo leste da China , que afetou três milhões de habitantes da zona, enquanto as autoridades do país já declararam um novo alerta pela chegada de outra tempestade tropical, Danas.

Um dos mortos, Ni Wenlin, de 55 anos, fazia parte de uma equipe de resgate de pescadores afetados pelo tufão que caiu de um penhasco devido aos fortes ventos, enquanto outro, Chen Wanjie, morreu em decorrência do desabamento de sua fazenda, e as outras três vítimas foram atingidas por raios.

O Fitow forçou a evacuação de mais de 750 mil pessoas nas províncias litorâneas orientais de Zhejiang e Fujian, e causou perdas econômicas no valor de mais de US$ 160 milhões.

Segundo a Rádio Nacional da China, somente em Wenzhou, uma das principais cidades comerciais do própero leste chinês, cerca de 1,2 mil casas afundaram nos arredores pelos fortes ventos.

O tufão, 23º que castiga o gigante asiático neste ano, tocou terra na madrugada nas proximidades da cidade de Fuding, perto do limite das províncias de Zhejiang e Fujian, com ventos de até 201 km/h, embora espera-se que perca força ao avançar para o norte.

As autoridades decretaram no domingo alerta vermelho meteorológico perante a chegada do tufão e evacuaram milhares de pessoas em toda a zona.


As fortes chuvas também provocaram a suspensão dos serviços ferroviários como os da rede de alta velocidade que atravessam as províncias de Zhejiang, Fujian e Jiangxi, enquanto o aeroporto de Wenzhou, um dos principais de toda zona, cancelou pelo menos 27 voos só durante o dia de ontem.

No mar, todos as embarcações chinesas próximas foram chamados para porto, com mais de 35 mil em Zhejiang e outras 30 mil em Fujian.

Por outro lado, as autoridades chinesas declararam um novo alerta laranja meteorológico no leste da China perante a iminente chegada do tufão Danas.

Segundo o Centro Nacional de Prognósticos Meteorológicas Marinhas, o Danas chegará ao Mar da China Oriental na noite de hoje e provocará ondas de até 10 metros na zona.

Não é habitual que tufões cheguem a tocar terra no sudeste da China no começo de outubro, já que costumam ser fenômenos estivais, e de fato o Fitow é apenas o terceiro em mais de 60 anos, após os tufões Krosa (2007) e Tilda (1961).

O Fitow, que leva o nome de uma flor natural da Micronésia, chega à China apenas duas semanas depois que o tufão Usagi castigou a região e deixou 25 mortos no sudeste do país.

O país viveu depois as consequências do impacto de outro tufão, o Wutip, que passou pela China há pouco mais de uma semana, e que deixou pelo menos 10 mortos e mais de 50 desaparecidos, segundo o último apuração de vítimas.

Em seu caminho rumo ao gigante asiático, o Fitow também tocou a ilha japonesa de Okinawa, onde não deixou vítimas mortais, embora tenha paralisado o tráfego aéreo e provocado cortes na provisão elétrico.

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Xangai - Cinco pessoas morreram e quatro estão desaparecidas após a passagem do tufão Fitow pelo leste da China , que afetou três milhões de habitantes da zona, enquanto as autoridades do país já declararam um novo alerta pela chegada de outra tempestade tropical, Danas.

Um dos mortos, Ni Wenlin, de 55 anos, fazia parte de uma equipe de resgate de pescadores afetados pelo tufão que caiu de um penhasco devido aos fortes ventos, enquanto outro, Chen Wanjie, morreu em decorrência do desabamento de sua fazenda, e as outras três vítimas foram atingidas por raios.

O Fitow forçou a evacuação de mais de 750 mil pessoas nas províncias litorâneas orientais de Zhejiang e Fujian, e causou perdas econômicas no valor de mais de US$ 160 milhões.

Segundo a Rádio Nacional da China, somente em Wenzhou, uma das principais cidades comerciais do própero leste chinês, cerca de 1,2 mil casas afundaram nos arredores pelos fortes ventos.

O tufão, 23º que castiga o gigante asiático neste ano, tocou terra na madrugada nas proximidades da cidade de Fuding, perto do limite das províncias de Zhejiang e Fujian, com ventos de até 201 km/h, embora espera-se que perca força ao avançar para o norte.

As autoridades decretaram no domingo alerta vermelho meteorológico perante a chegada do tufão e evacuaram milhares de pessoas em toda a zona.


As fortes chuvas também provocaram a suspensão dos serviços ferroviários como os da rede de alta velocidade que atravessam as províncias de Zhejiang, Fujian e Jiangxi, enquanto o aeroporto de Wenzhou, um dos principais de toda zona, cancelou pelo menos 27 voos só durante o dia de ontem.

No mar, todos as embarcações chinesas próximas foram chamados para porto, com mais de 35 mil em Zhejiang e outras 30 mil em Fujian.

Por outro lado, as autoridades chinesas declararam um novo alerta laranja meteorológico no leste da China perante a iminente chegada do tufão Danas.

Segundo o Centro Nacional de Prognósticos Meteorológicas Marinhas, o Danas chegará ao Mar da China Oriental na noite de hoje e provocará ondas de até 10 metros na zona.

Não é habitual que tufões cheguem a tocar terra no sudeste da China no começo de outubro, já que costumam ser fenômenos estivais, e de fato o Fitow é apenas o terceiro em mais de 60 anos, após os tufões Krosa (2007) e Tilda (1961).

O Fitow, que leva o nome de uma flor natural da Micronésia, chega à China apenas duas semanas depois que o tufão Usagi castigou a região e deixou 25 mortos no sudeste do país.

O país viveu depois as consequências do impacto de outro tufão, o Wutip, que passou pela China há pouco mais de uma semana, e que deixou pelo menos 10 mortos e mais de 50 desaparecidos, segundo o último apuração de vítimas.

Em seu caminho rumo ao gigante asiático, o Fitow também tocou a ilha japonesa de Okinawa, onde não deixou vítimas mortais, embora tenha paralisado o tráfego aéreo e provocado cortes na provisão elétrico.

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