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Partido Verde também pede recontagem de votos na Pensilvânia

Apesar de não haver evidências de fraude, a candidata Jill Stein pediu a nova apuração ao juiz estadual e em mais de cem distritos eleitorais do estado

Eleições: além de Pensilvânia e Wisconsin, o Partido Verde prometeu solicitar, antes que na quarta-feira expire o prazo para o pedido, uma apuração em Michigan (Jonathan Drake/Reuters)
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EFE

Publicado em 28 de novembro de 2016 às 21h48.

Washington - O Partido Verde dos Estados Unidos solicitou a recontagem dos votos das eleições presidenciais no estado da Pensilvânia nesta segunda-feira, quando se cumpria o prazo para fazer o pedido, devido a dúvidas surgidas sobre os centros de votação com urnas eletrônicas.

Apesar de não haver evidências de fraude, a candidata presidencial do partido, Jill Stein, pediu a nova apuração ao juiz estadual e em mais de cem distritos eleitorais do estado, assim como fez na semana passada em Wisconsin.

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O secretário de Estado da Pensilvânia, Pedro Cortés, garantiu que não há provas de irregularidades ou de ataques cibernéticos nas urnas eletrônicas do estado e considerou que um juiz não podia forçar uma apuração em nível estadual.

No entanto, o Partido Verde declarou em comunicado que solicitou a recontagem distrito por distrito, o que é contemplado em alguns condados do estado da Pensilvânia sempre que três pessoas aparecerem como solicitantes.

O republicano Donald Trump venceu a democrata Hillary Clinton nas eleições presidenciais de 8 de novembro por 71 mil votos de vantagem neste estado, logo, a menos que seja descoberta uma invasão feita por hackers em grande escala no sistema eleitoral da Pensilvânia, o resultado dificilmente será alterado.

Stein arrecadou até o momento cerca de US$ 6,5 milhões dos US$ 7 milhões marcados como meta para custear as despesas das processos reapuração.

Além de Pensilvânia e Wisconsin, o Partido Verde prometeu solicitar, antes que na quarta-feira expire o prazo para o pedido, uma apuração em Michigan, o terceiro estado do Meio Oeste que pôs fim a quase três décadas de domínio democrata e foi decisivo na vitória de Trump.

O partido afirma que, apesar da falta de provas de fraude eleitoral ou invasão, quer garantir a "integridade" do sistema eleitoral e esclarecer as dúvidas em algumas das urnas eletrônicas utilizadas.

Segundo alguns pesquisadores e especialistas de dados de votação, nestes três estados do Meio Oeste ocorreram "anomalias estatísticas", especialmente em condados onde foram usadas urnas eletrônicas sem o suporte do papel.

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