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Partido Comunista promete Estado de Direito na China

Partido Comunista da China finalizou plenário com comunicado em que promete criar um novo Estado de Direito Socialista, em linha com a Constituição

Congresso do Partido Comunista da China: partido governa sozinho desde 1949 (Goh Chai Hin/AFP)
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Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2014 às 13h27.

Pequim - O Partido Comunista da China (PCCh) finalizou nesta quinta-feira seu plenário anual, a reunião mais importante da formação, com um comunicado preliminar no qual prometeu criar um novo "Estado de Direito socialista" em linha com a Constituição do país.

Nos debates a portas fechadas, que contaram com a participação de 363 membros do Comitê Central do PCCh, o partido que governa sozinho desde 1949 chegou à conclusão de que deve ser criado um mecanismo "para dar legitimidade" às decisões governamentais.

Isso precisará ser supervisado pelo partido e pelo Poder Legislativo, segundo um comunicado oficial emitido.

O documento - que ainda deve passar por alterações com o tempo - também ressalta a necessidade de se criar um sistema "vitalício de controle de responsabilidades", embora não haja mais detalhes sobre essa medida.

Essa é a primeira vez que o PCCh debate sobre a ideia do Estado de Direito, algo que, segundo especialistas, busca dar maior apoio social ao regime entre crescentes tensões da cidadania - como os fortes protestos democráticos em Hong Kong há quase um mês - e críticas da comunidade internacional.

Os mesmos observadores advertem que as reformas legais e judiciais que poderão sair das reuniões desta semana não buscam em hipótese alguma acabar com o governo de partido único, mas em todo caso melhorar o trabalho do Poder Judiciário, que também não será efetivamente independente.

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Isso precisará ser supervisado pelo partido e pelo Poder Legislativo, segundo um comunicado oficial emitido.

O documento - que ainda deve passar por alterações com o tempo - também ressalta a necessidade de se criar um sistema "vitalício de controle de responsabilidades", embora não haja mais detalhes sobre essa medida.

Essa é a primeira vez que o PCCh debate sobre a ideia do Estado de Direito, algo que, segundo especialistas, busca dar maior apoio social ao regime entre crescentes tensões da cidadania - como os fortes protestos democráticos em Hong Kong há quase um mês - e críticas da comunidade internacional.

Os mesmos observadores advertem que as reformas legais e judiciais que poderão sair das reuniões desta semana não buscam em hipótese alguma acabar com o governo de partido único, mas em todo caso melhorar o trabalho do Poder Judiciário, que também não será efetivamente independente.

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