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Parlamento ucraniano rejeita moção de censura contra governo

O parlamento da Ucrânia rejeitou uma moção de censura contra o governo que lidera o primeiro-ministro Nikolai Azárov

A Rada Suprema, parlamento da Ucrânia: o Partido Comunista da Ucrânia apresentou outra censura, que será votada mais tarde (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2013 às 09h23.

Kiev - A Rada Suprema (Parlamento) da Ucrânia rejeitou nesta terça-feira uma moção de censura contra o governo que lidera o primeiro-ministro Nikolai Azárov.

A moção, apresentada por três grupos parlamentares opositores - Batkivshina, Udar e Svoboda - obteve o respaldo de apenas 186 legisladores, quando para sua aprovação seriam necessários 226 votos.

No entanto, o Partido Comunista da Ucrânia apresentou outra censura, que será votada mais tarde.

O líder do Batkivshina, Arseni Yatseniuk, anunciou imediatamente que apoiará a iniciativa dos comunistas.

Antes da votação, Azárov, que concorreu à Rada acompanhado de seus ministros, defendeu a gestão o governo e exigiu à oposição que ponha um fim no bloqueio ilegal da sede do Executivo.

"Os senhores responderão sem falta por tudo isso", disse Azárov dirigindo-se aos deputados opositores.

Refutou as acusações da oposição que o governo, ao renunciar temporariamente ao acordo de associação com a União Europeia, vendeu Ucrânia à Rússia.

"Quem vendeu o país à Rússia foi quem assinou em 2009 os onerosos contratos de gás", disse a Azárov, em alusão à presa ex-primeira-ministra e líder opositora Yulia Tymoshenko, que cumpre atualmente uma pena de sete anos por "abuso de poder".

Segundo o primeiro-ministro, esses contratos com a Rússia, "insuportáveis" para a economia do país, foram os que "puseram de joelhos à Ucrânia", e não a gestão do governo.

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A moção, apresentada por três grupos parlamentares opositores - Batkivshina, Udar e Svoboda - obteve o respaldo de apenas 186 legisladores, quando para sua aprovação seriam necessários 226 votos.

No entanto, o Partido Comunista da Ucrânia apresentou outra censura, que será votada mais tarde.

O líder do Batkivshina, Arseni Yatseniuk, anunciou imediatamente que apoiará a iniciativa dos comunistas.

Antes da votação, Azárov, que concorreu à Rada acompanhado de seus ministros, defendeu a gestão o governo e exigiu à oposição que ponha um fim no bloqueio ilegal da sede do Executivo.

"Os senhores responderão sem falta por tudo isso", disse Azárov dirigindo-se aos deputados opositores.

Refutou as acusações da oposição que o governo, ao renunciar temporariamente ao acordo de associação com a União Europeia, vendeu Ucrânia à Rússia.

"Quem vendeu o país à Rússia foi quem assinou em 2009 os onerosos contratos de gás", disse a Azárov, em alusão à presa ex-primeira-ministra e líder opositora Yulia Tymoshenko, que cumpre atualmente uma pena de sete anos por "abuso de poder".

Segundo o primeiro-ministro, esses contratos com a Rússia, "insuportáveis" para a economia do país, foram os que "puseram de joelhos à Ucrânia", e não a gestão do governo.

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