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Parlamento na Venezuela adia sessão após ação policial nos arredores

Sessão desta terça-feira foi reprogramada para amanhã, quando os parlamentares esperam debater "perseguição" que dizem sofrer de Nicolás Maduro

Contingente de militares da GNB fechou os acessos ao Palácio Legislativo e posteriormente aumentou o perímetro de isolamento, segundo a Agência Efe (Ivan Alvarado/Reuters)
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EFE

Publicado em 14 de maio de 2019 às 18h26.

Caracas — O parlamento da Venezuela adiou a sessão ordinária desta terça-feira para amanhã depois da realização de uma operação policial nos arredores do Palácio Legislativo devido a uma suposta ameaça de bomba.

O segundo vice-presidente da Casa, Stalin González, confirmou à Agência Efe que a sessão desta terça-feira foi reprogramada para amanhã, quando os parlamentares esperam debater a "perseguição" que dizem sofrer do governo de Nicolás Maduro. No Twitter, alguns deles compartilharam mensagens similares nas quais afirmam que o Legislativo "é muito mais que um edifício".

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"Direção da Assembleia Nacional dará informação para cumprirmos o legítimo dever do qual fomos encarregados junto com nosso presidente Juan Guaidó", afirma a mensagem compartilhada na rede social por parlamentares como José Guerra.

Desde a primeira hora da manhã, a sede da Assembleia Nacional esteve rodeada por membros da Guarda Nacional Bolivariana (GNB), da Polícia Nacional Bolivariana (PNB) e do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin) devido a uma suposta ameaça de bomba da qual não ofereceram detalhes.

O contingente de militares da GNB fechou os acessos ao Palácio Legislativo e posteriormente aumentou o perímetro de isolamento, segundo a Agência Efe.

Neste sentido, o deputado Jorge Millán denunciou à imprensa "os atropelos" que considera típicos de "um regime que usurpa as funções" do governo.

Millán contou que, ao chegar à sede do Legislativo, os deputados encontraram "um piquete da Polícia Nacional" pelo qual não conseguiram passar. Além disso, denunciou a presença de coletivos - nome pelo qual são conhecidos os grupos de civis simpatizantes do chavismo, frequentemente armados - cercando a sede da Assembleia para amedrontá-los. EFE

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