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Parlamento da Nigéria prorroga estado de emergência no país

Apesar das declarações de estado de emergência, os ataques dos radicais islâmicos aumentaram durante os últimos meses

Patrulha do exército na Nigéria: medida representa a 3ª declaração consecutiva de emergência na zona nordeste do país, acoçada pela violência dos insurgentes (Pius Utomi Ekpei/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2014 às 17h13.

Lagos - O parlamento da Nigéria aprovou nesta quinta-feira a prorrogação durante seis meses da declaração de emergência decretada sobre os estados de Adamawa, Yobe e Borno, principal área de ação do grupo radical islâmico Boko Haram .

A medida, solicitada pelo presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, e aprovada pela maioria da Câmara dos Representantes, representa a terceira declaração consecutiva de emergência na zona nordeste do país, acoçada pela violência dos insurgentes.

Essa mesma medida foi imposta pela primeira vez em maio do ano passado e foi renovada em novembro, mas a atual situação de insegurança, com frequentes atentados e o recente sequestro em massa de meninas em uma escola da cidade setentrional de Chibok, levou o presidente nigeriano a solicitar sua prorrogação.

Segundo os meios de comunicação nigerianos, Jonathan visitará amanhã esta pequena cidade do estado de Borno, um mês depois que ocorreram os sequestros.

Apesar das declarações de estado de emergência, os ataques dos radicais islâmicos aumentaram durante os últimos meses.

Segundo a Anistia Internacional, nos três primeiros meses deste ano morreram 1.500 civis em consequência dos mesmos, por isso que alguns setores questionam a eficácia desta medida.

Desde que a polícia acabou em 2009 com o então líder de Boko Haram, Mohammed Yousef, os radicais mantêm uma sangrenta campanha que deixou mais de três mil mortos.

Com cerca de 170 milhões de habitantes integrados em mais de 200 grupos tribais, a Nigéria, o país mais povoado da África, sofre múltiplas tensões por suas profundas diferenças políticas, religiosas e territoriais.

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A medida, solicitada pelo presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, e aprovada pela maioria da Câmara dos Representantes, representa a terceira declaração consecutiva de emergência na zona nordeste do país, acoçada pela violência dos insurgentes.

Essa mesma medida foi imposta pela primeira vez em maio do ano passado e foi renovada em novembro, mas a atual situação de insegurança, com frequentes atentados e o recente sequestro em massa de meninas em uma escola da cidade setentrional de Chibok, levou o presidente nigeriano a solicitar sua prorrogação.

Segundo os meios de comunicação nigerianos, Jonathan visitará amanhã esta pequena cidade do estado de Borno, um mês depois que ocorreram os sequestros.

Apesar das declarações de estado de emergência, os ataques dos radicais islâmicos aumentaram durante os últimos meses.

Segundo a Anistia Internacional, nos três primeiros meses deste ano morreram 1.500 civis em consequência dos mesmos, por isso que alguns setores questionam a eficácia desta medida.

Desde que a polícia acabou em 2009 com o então líder de Boko Haram, Mohammed Yousef, os radicais mantêm uma sangrenta campanha que deixou mais de três mil mortos.

Com cerca de 170 milhões de habitantes integrados em mais de 200 grupos tribais, a Nigéria, o país mais povoado da África, sofre múltiplas tensões por suas profundas diferenças políticas, religiosas e territoriais.

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