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Parlamento britânico vai debater ataques no Iraque

Parlamento foi reconvocado para debater se país deve apoiar ataques aéreos contra os extremistas do Estado Islâmico

Militante do Estado Islâmico na Síria agita a bandeira da Jihad na fronteira com o Iraque (AFP)
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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2014 às 20h54.

Londres - O Parlamento britânico foi reconvocado para debater se o Reino Unido deve apoiar os ataques aéreos contra os extremistas do grupo Estado Islâmico no Iraque, disse nesta quarta-feira o primeiro-ministro, David Cameron.

O premiê anunciou a sessão, que vai incluir a votação da medida, após se encontrar com o primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, em Nova York. Na reunião, Al-Abadi pediu ajuda no combate à organização violenta.

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Cameron afirmou que a ação na Síria, onde militantes tomaram para si o controle de grandes partes do território, não estará na agenda desta sexta-feira, quando serão reconvocados os parlamentares, que estavam em recesso devido à temporada de convenções partidárias.

"Estou confiante que nós vamos passar pelo Parlamento com o apoio de todos os partidos", disse ele. "Nós votaremos a possibilidade de participarmos de uma ação internacional contra [o grupo Estado Islâmico] no Iraque. Se há a possibilidade de participarmos das ações na Síria, esse é um outro debate parlamentar separado. Eu quero deixar isso bem claro."

A decisão de retirar os ataques na Síria do debate é importante porque parlamentares da oposição têm questionado a legalidade de estender a luta ao país governado pelo presidente Bashar Assad, que não pediu a intervenção. Os Estados Unidos e a França já lançaram ofensivas contra os extremistas, mas o Reino Unido ainda não tomou essa decisão.

O líder da oposição britânica, Ed Miliband, disse que seu partido apoiaria a proposta. "Nós não podemos virar as costas para a ameaça do [grupo Estado Islâmico], que é uma organização assassina que capturou reféns britânicos, ameaça a estabilidade da região e é, portanto, uma ameaça aos interesses nacionais do Reino Unido", ele afirmou. Fonte: Associated Press.

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