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Paraguai está longe de se tornar 'narcoestado', diz ministro ao Brasil

"O narcotráfico não atinge o Paraguai nas dimensões de outros países", afirmou nesta segunda Carlos Filizzola

Ponte da Amizade, entre Brasil e Paraguai: sacoleiros podem ser legalizados (Leonard/Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2011 às 23h03.

Assunción - O ministro do Interior paraguaio, Carlos Filizzola, disse nesta segunda-feira que esse país "está longe de se converter em um narcoestado", como resposta a documentos divulgados pela chancelaria brasileira.

"O Paraguai está longe de se tornar um narcoestado. Não podemos nos comparar com países (da América Latina) que são controlados por traficantes. O narcotráfico não atinge o Paraguai nas dimensões de outros países", afirmou nesta segunda Filizzola em declarações a jornalistas.

A chancelaria brasileira divulgou 187 documentos, relatórios de seus embaixadores em alguns países da América Latina, entre eles o embaixador do Paraguai entre 1997 e 1999, Bernardo Pericaz Netto, nos quais faz referência à conflitiva política paraguaia desses anos.

Tais cabos foram publicados pelo jornal Folha de S. Paulo com a assinatura de três jornalistas.

Um dos documentos revela um comentário do diplomata sobre sua desconfiança em relação ao governo de Luis González Macchi (1999-2003) pela possibilidade da "criação de um narcoestado na fronteira entre Paraguai e Brasil".

Filizzola disse que se recai alguma dúvida sobre políticos ou empresários do Paraguai em relação a suspeitas por narcotráfico ou lavagem de dinheiro, tanto os envolvidos como o Ministério Público devem tomar a inciativa para esclarecê-las.

Na semana passada, o jornal local ABC publicou um relatório anteriormente divulgado pelo site Wikileaks no qual se confirma uma "investigação" ou espionagem a um empresário, que aspira à Presidência do Paraguai pelo opositor partido Colorado.

Trata-se de Horácio Cartes, atual presidente do clube de futebol Liberdade, da Primeira Divisão.

"O mesmo Cartes disse que estava disposto a esclarecer sobre as acusações de narcotráfico, de contrabando de cigarros e de evasão de divisas. Há casos nos quais ele já passou por processos judiciais", afirmou o funcionário.

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Assunción - O ministro do Interior paraguaio, Carlos Filizzola, disse nesta segunda-feira que esse país "está longe de se converter em um narcoestado", como resposta a documentos divulgados pela chancelaria brasileira.

"O Paraguai está longe de se tornar um narcoestado. Não podemos nos comparar com países (da América Latina) que são controlados por traficantes. O narcotráfico não atinge o Paraguai nas dimensões de outros países", afirmou nesta segunda Filizzola em declarações a jornalistas.

A chancelaria brasileira divulgou 187 documentos, relatórios de seus embaixadores em alguns países da América Latina, entre eles o embaixador do Paraguai entre 1997 e 1999, Bernardo Pericaz Netto, nos quais faz referência à conflitiva política paraguaia desses anos.

Tais cabos foram publicados pelo jornal Folha de S. Paulo com a assinatura de três jornalistas.

Um dos documentos revela um comentário do diplomata sobre sua desconfiança em relação ao governo de Luis González Macchi (1999-2003) pela possibilidade da "criação de um narcoestado na fronteira entre Paraguai e Brasil".

Filizzola disse que se recai alguma dúvida sobre políticos ou empresários do Paraguai em relação a suspeitas por narcotráfico ou lavagem de dinheiro, tanto os envolvidos como o Ministério Público devem tomar a inciativa para esclarecê-las.

Na semana passada, o jornal local ABC publicou um relatório anteriormente divulgado pelo site Wikileaks no qual se confirma uma "investigação" ou espionagem a um empresário, que aspira à Presidência do Paraguai pelo opositor partido Colorado.

Trata-se de Horácio Cartes, atual presidente do clube de futebol Liberdade, da Primeira Divisão.

"O mesmo Cartes disse que estava disposto a esclarecer sobre as acusações de narcotráfico, de contrabando de cigarros e de evasão de divisas. Há casos nos quais ele já passou por processos judiciais", afirmou o funcionário.

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