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Para ministro grego, ajuda à Irlanda não basta para acalmar mercados

Segundo Papaconstantinou, investidores ainda não se convenceram de que há soluções

BC da Irlanda: crise do país continua estremecendo os mercados (Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2010 às 13h57.

Frankfurt - Mesmo que a Irlanda decida apelar para a ajuda da União Europeia (UE), isso não será suficiente para acalmar os mercados, que esperam o anúncio de um mecanismo anticrise permanente do bloco, estimou nesta sexta-feira o ministro grego das Finanças, George Papaconstantinou.

"Mesmo se a Irlanda aceitar ser ajudada, isso não impedirá que a crise da dívida pública continua na Eurozona", disse o ministro.

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"Os mercados continuarão se preocupando, já que não estão convencidos de que haja soluções" para esta crise a longo prazo.

"A UE deve debater (a criação) de um mecanismo de ajuda permanente", acrescentou.

Seu par alemão, Wolfgang Schauble, também considerou que "quanto mais cedo determinarmos" os termos de um mecanismo, mais cedo "os mercados se tranquilizarão".

Reiterando a posição da Alemanha, Papaconstantinou considerou que o envolvimento de investidores privados num futuro mecanismo de ajuda permanente da UE "faria sentido".

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