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Para diretora do FMI, crescimento global tem sido "baixo"

Christine Lagarde acredita que avanços da economia global beneficiam muito poucos

Membros do FMI se comprometeram a desenhar e implementar políticas para lidar com preocupações daqueles que "foram deixados para trás" (REUTERS/Gary Cameron)
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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2016 às 21h25.

Washington - A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) , Christine Lagarde , afirmou neste sábado que o crescimento econômico no mundo "tem sido muito baixo durante muito tempo e beneficia muito poucos". Na avaliação de Lagarde, as autoridades precisam lidar com esses problemas.

Lagarde falou em Washington, onde líderes das finanças globais se reúnem para os encontros do FMI e do Banco Mundial. O ministro das Finanças francês, Michel Sapin, disse que os líderes mundiais precisam lidar com preocupações com a injustiça e a desigualdade causadas pela globalização, como evasão fiscal de grandes empresas e perda de empregos da classe trabalhadora. "Nós precisamos lutar contra a imoralidade da globalização, essa desigualdade, para novamente dar às pessoas o sentido da abertura e do multilateralismo", disse Sapin a repórteres.

Em seu comunicado, os membros do FMI se comprometeram a desenhar e implementar políticas para lidar com preocupações daqueles que "foram deixados para trás" e para garantir que "todos tenham a oportunidade de se beneficiar da globalização e da mudança tecnológica". O FMI não detalhou, porém, quais ações os países adotariam.

O ministro das Finanças do Japão, Taro Aso, disse a repórteres que o livre-comércio é crucial para impulsionar o crescimento no mundo. Lagarde também defendeu o livre-comércio e disse que isso fomenta o comércio global e o crescimento, além de lembrar que a geração de empregos e a maior renda reduzem a pobreza. Fonte: Associated Press.

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Lagarde falou em Washington, onde líderes das finanças globais se reúnem para os encontros do FMI e do Banco Mundial. O ministro das Finanças francês, Michel Sapin, disse que os líderes mundiais precisam lidar com preocupações com a injustiça e a desigualdade causadas pela globalização, como evasão fiscal de grandes empresas e perda de empregos da classe trabalhadora. "Nós precisamos lutar contra a imoralidade da globalização, essa desigualdade, para novamente dar às pessoas o sentido da abertura e do multilateralismo", disse Sapin a repórteres.

Em seu comunicado, os membros do FMI se comprometeram a desenhar e implementar políticas para lidar com preocupações daqueles que "foram deixados para trás" e para garantir que "todos tenham a oportunidade de se beneficiar da globalização e da mudança tecnológica". O FMI não detalhou, porém, quais ações os países adotariam.

O ministro das Finanças do Japão, Taro Aso, disse a repórteres que o livre-comércio é crucial para impulsionar o crescimento no mundo. Lagarde também defendeu o livre-comércio e disse que isso fomenta o comércio global e o crescimento, além de lembrar que a geração de empregos e a maior renda reduzem a pobreza. Fonte: Associated Press.

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