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Para Barroso, exigências britânicas ameaçam a Eurozona

Vinte e seis países da UE, com exceção da Grã-Bretanha, aprovaram na sexta-feira um novo pacto fiscal europeu

Barroso lamentou que o acordo alcançado em Bruxelas seja um acordo de 27 países menos um (Frederick Florin/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2011 às 10h52.

Estrasburgo - As exigências britânicas durante a reunião de cúpula europeia representaram uma ameaça para a integridade do mercado único, afirmou nesta terça-feira o presidente da Comissão Europeia (CE), José Manuel Durão Barroso.

"O acordo intergovernamental alcançado em Bruxelas em 9 de dezembro para a Eurozona é um acordo de 27 países menos um", lamentou o chefe da CE no Parlamento Europeu em Estrasburgo.

Vinte e seis países da UE, com exceção da Grã-Bretanha, aprovaram na sexta-feira um novo pacto fiscal europeu.

"A Grã-Bretanha, em troca de sua aprovação, pediu por um protocolo específico para seus serviços financeiros que representou uma ameaça à integridade da união monetária", destacou.

"Infelizmente alcançar este compromisso era impossível e por isto não foi possível chegar a uma solução que envolvesse os 27 membros da UE", completou.

Desta maneira, os dirigentes europeus não conseguiram levar adiante o ambicioso plano de reformar os tratados, para o qual precisavam da unanimidade de seus membros.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, defendeu na segunda-feira o veto a um novo tratado europeu como a "resposta correta" à recusa dos sócios de aceitar as exigências britânicas.

Cameron afirmou que as garantias solicitadas por Londres eram "modestas, razoáveis e relevantes" para proteger essencialmente a City, o principal centro financeiro do mundo ao lado de Nova York.

O presidente francês Nicolas Sarkozy afirmou que existem claramente duas Europas, mas disse que não imagina a saída da Grã-Bretanha do mercado único da UE.

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Estrasburgo - As exigências britânicas durante a reunião de cúpula europeia representaram uma ameaça para a integridade do mercado único, afirmou nesta terça-feira o presidente da Comissão Europeia (CE), José Manuel Durão Barroso.

"O acordo intergovernamental alcançado em Bruxelas em 9 de dezembro para a Eurozona é um acordo de 27 países menos um", lamentou o chefe da CE no Parlamento Europeu em Estrasburgo.

Vinte e seis países da UE, com exceção da Grã-Bretanha, aprovaram na sexta-feira um novo pacto fiscal europeu.

"A Grã-Bretanha, em troca de sua aprovação, pediu por um protocolo específico para seus serviços financeiros que representou uma ameaça à integridade da união monetária", destacou.

"Infelizmente alcançar este compromisso era impossível e por isto não foi possível chegar a uma solução que envolvesse os 27 membros da UE", completou.

Desta maneira, os dirigentes europeus não conseguiram levar adiante o ambicioso plano de reformar os tratados, para o qual precisavam da unanimidade de seus membros.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, defendeu na segunda-feira o veto a um novo tratado europeu como a "resposta correta" à recusa dos sócios de aceitar as exigências britânicas.

Cameron afirmou que as garantias solicitadas por Londres eram "modestas, razoáveis e relevantes" para proteger essencialmente a City, o principal centro financeiro do mundo ao lado de Nova York.

O presidente francês Nicolas Sarkozy afirmou que existem claramente duas Europas, mas disse que não imagina a saída da Grã-Bretanha do mercado único da UE.

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