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Paquistão apreende toneladas de material para fazer bombas

Forças de segurança apreenderam 100 toneladas de material para fabricação de bombas em Quetta, uma das cidades mais violentas


	Soldados na região de Quetta, no Paquistão: região é uma das mais violentas do país
 (Banaras Khan/AFP)

Soldados na região de Quetta, no Paquistão: região é uma das mais violentas do país (Banaras Khan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2013 às 22h26.

Quetta - As forças de segurança apreenderam nesta terça-feira 100 toneladas de material para fabricação de bombas em Quetta, uma das cidades mais violentas do Paquistão, disse uma autoridade de segurança.

O material era do mesmo tipo daquele usado em dois bombardeios de uma parte predominantemente xiita de Quetta neste ano que mataram cerca de 200 pessoas, disse o coronel Maqbool Shah da Frontier Corps, disse à Reuters.

A apreensão ocorreu um dia depois que dois homens foram presos dirigindo um caminhão na cidade com 15 toneladas de clorato de potássio, um produto químico usado na fabricação de bombas, escondidas sob caixas de batata frita, disse Shah.

Informações fornecidas pelos dois homens levaram os oficiais a um depósito abastecido com clorato de potássio, fio de circuito, enxofre, alumínio em pó, ácido, equipamento de detonação, armas e munição. Também havia máquinas para misturar os materiais, disse ele.

Oitenta tambores de material tinham sido preparados e estavam prontos para explodir se um detonador estivesse ligado, e dez pessoas foram presas, acrescentou.

"Eu sou muito grato a Deus de que hoje nós salvamos especialmente Quetta e o Baluchistão de um grande acidente", disse ele à Reuters.

Quetta é a capital da província do Baluchistão, uma região árida, pouco povoada e rica em minerais no oeste do país que representa quase metade do território do Paquistão.

Vários militantes estão ativos na cidade, incluindo os talibãs paquistaneses, grupos sectários e insurgentes nacionalistas separatistas. Forças paramilitares do governo também foram acusadas ​​de sequestrar e matar civis, o que elas negam.

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