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Papandreou pede a partido apoio às reformas na Grécia

Em discurso, o líder do Pasok disse que garantir os recursos traria "o caos" e levaria a nação a uma moratória

Em discurso, o líder do Pasok disse que garantir os recursos traria "o caos" e levaria a nação a uma moratória (Sean Gallup/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2012 às 10h43.

Atenas - O ex-primeiro-ministro da Grécia , George Papandreou, pediu aos membros de seu partido, o Socialista (Pasok), que apoiem amanhã, na votação do parlamento, as reformas exigidas pela União Europeia (UE) e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para a liberação de mais empréstimos ao país.

Em discurso, o líder do Pasok disse que a Grécia está a um passo de conseguir mais ajuda financeira e ressaltou que o fracasso em garantir os recursos traria "o caos" e levaria a nação a uma moratória. "Agora é o momento de responsabilidade de todos nós pelo bem do país. Estamos falando de fazer as grandes mudanças necessárias para que a Grécia possa abordar todas as causas da crise."

As medidas exigidas pela UE e pelo FMI para a liberação de € 130 bilhões em empréstimos à Grécia incluem a redução do salário mínimo e a demissão de milhares de servidores públicos, além de mais cortes no orçamento do país neste ano.

Ontem, o líder do Laos - o menor partido do governo de coalizão da Grécia - disse que não aprovará as mudanças. No entanto, os dois outros partidos da coalizão, o Pasok e o Nova Democracia, conseguiriam ratificar as reformas, pois juntos detêm 236 dos 300 assentos do parlamento, enquanto o Laos possui apenas 16. São necessários 151 votos a favor das medidas para que elas sejam implementadas. As informações são da Dow Jones.

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Em discurso, o líder do Pasok disse que a Grécia está a um passo de conseguir mais ajuda financeira e ressaltou que o fracasso em garantir os recursos traria "o caos" e levaria a nação a uma moratória. "Agora é o momento de responsabilidade de todos nós pelo bem do país. Estamos falando de fazer as grandes mudanças necessárias para que a Grécia possa abordar todas as causas da crise."

As medidas exigidas pela UE e pelo FMI para a liberação de € 130 bilhões em empréstimos à Grécia incluem a redução do salário mínimo e a demissão de milhares de servidores públicos, além de mais cortes no orçamento do país neste ano.

Ontem, o líder do Laos - o menor partido do governo de coalizão da Grécia - disse que não aprovará as mudanças. No entanto, os dois outros partidos da coalizão, o Pasok e o Nova Democracia, conseguiriam ratificar as reformas, pois juntos detêm 236 dos 300 assentos do parlamento, enquanto o Laos possui apenas 16. São necessários 151 votos a favor das medidas para que elas sejam implementadas. As informações são da Dow Jones.

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