Papandreou passa por primeira prova de fogo com voto de confiança
A votação, que foi bastante monitorada pelos mercados, levou o euro a leve valorização durante esta terça
Da Redação
Publicado em 21 de junho de 2011 às 21h18.
Atenas - O governo da Grécia conseguiu nesta terça-feira (horário de Brasília) um voto de confiança para evitar um calote da dívida, em meio a manifestações do lado de fora do Parlamento.
Já era madrugada de quarta-feira, no horário local, quando a Assembleia deu um voto de confiança ao governo, modificado pelo primeiro-ministro, George Papandreou, para promover uma resolução por trás de um doloroso programa de austeridade. O placar ficou em 155 votos a favor, ante 143 contra e duas abstenções. Todos os deputados do Partido Socialista de Papandreou votaram junto com o governo.
"Se ficarmos com medo, se jogarmos fora essa oportunidade, então a história vai nos julgar muito duramente", disse Papandreou num apelo final antes da votação.
A votação, que foi bastante monitorada pelos mercados, levou o euro a subir, embora operadores tenham dito que contínuas preocupações com a implementação das medidas contiveram o avanço da moeda.
Manifestantes se posicionaram em frente ao Parlamento na praça Syntagma com slogans contra as autoridades, apontando centenas de lasers de luz verde contra o prédio e os olhos de policiais, além de jogarem as mãos para a frente, tradicional forma de insulto.
O governo de Papandreou precisa rapidamente passar por mais dois testes: aprovar o plano de austeridade e as leis necessárias para sua implementação, a fim de obter um novo pacote de resgate para evitar que o Estado grego se torne o primeiro da zona do euro a declarar default e cause um desastre econômico global.
A votação ocorreu após um ultimato dado pelas autoridades europeias à Grécia para que o país implemente novas e bastante impopulares reformas ao longo de cinco anos. O prazo dado para que o governo grego aprovasse as medidas foi de duas semanas, caso contrário o país não receberia uma parcela de 12 bilhões de euros e decretaria falência.
O presidente da Comissão Europeia, Manuel Barroso, adicionou mais pressão a Atenas antes da votação, dizendo que a Grécia enfrenta um "momento da verdade" e precisa mostrar que está verdadeiramente comprometida com as reformas.
Atenas - O governo da Grécia conseguiu nesta terça-feira (horário de Brasília) um voto de confiança para evitar um calote da dívida, em meio a manifestações do lado de fora do Parlamento.
Já era madrugada de quarta-feira, no horário local, quando a Assembleia deu um voto de confiança ao governo, modificado pelo primeiro-ministro, George Papandreou, para promover uma resolução por trás de um doloroso programa de austeridade. O placar ficou em 155 votos a favor, ante 143 contra e duas abstenções. Todos os deputados do Partido Socialista de Papandreou votaram junto com o governo.
"Se ficarmos com medo, se jogarmos fora essa oportunidade, então a história vai nos julgar muito duramente", disse Papandreou num apelo final antes da votação.
A votação, que foi bastante monitorada pelos mercados, levou o euro a subir, embora operadores tenham dito que contínuas preocupações com a implementação das medidas contiveram o avanço da moeda.
Manifestantes se posicionaram em frente ao Parlamento na praça Syntagma com slogans contra as autoridades, apontando centenas de lasers de luz verde contra o prédio e os olhos de policiais, além de jogarem as mãos para a frente, tradicional forma de insulto.
O governo de Papandreou precisa rapidamente passar por mais dois testes: aprovar o plano de austeridade e as leis necessárias para sua implementação, a fim de obter um novo pacote de resgate para evitar que o Estado grego se torne o primeiro da zona do euro a declarar default e cause um desastre econômico global.
A votação ocorreu após um ultimato dado pelas autoridades europeias à Grécia para que o país implemente novas e bastante impopulares reformas ao longo de cinco anos. O prazo dado para que o governo grego aprovasse as medidas foi de duas semanas, caso contrário o país não receberia uma parcela de 12 bilhões de euros e decretaria falência.
O presidente da Comissão Europeia, Manuel Barroso, adicionou mais pressão a Atenas antes da votação, dizendo que a Grécia enfrenta um "momento da verdade" e precisa mostrar que está verdadeiramente comprometida com as reformas.