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Papa recebe Merkel no Vaticano e fala sobre Ucrânia

Líder religioso pediu à chanceler alemã solução pacífica para conflito. Encontro também abordou temas como migração e pobreza

Papa Francisco e a chanceler alemã no Vaticano: Comprometimento com solução pacífica para conflito na Ucrânia (REUTERS/Osservatore Romano)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2015 às 14h52.

O papa Francisco recebeu neste sábado, no Vaticano , a chanceler alemã, Angela Merkel , para uma audiência particular durante a qual falaram de pobreza e migração e se comprometeram com uma "solução pacífica" para o conflito na Ucrânia .

A audiência, que durou 40 minutos, particularmente longa, centrou-se em temas de caráter internacional como "a luta contra a pobreza e a fome, a exploração dos seres humanos", indicou o Vaticano, em um comunicado.

Os dois líderes falaram "em particular" da situação na Europa e destacaram o próprio "compromisso para alcançar uma solução pacífica para o conflito na Ucrânia", destacou a nota.

A líder alemã, filha de um pastor protestante, celebra uma série de reuniões na Europa para preparar a agenda da cúpula do G7, em junho, que reunirá dirigentes das sete maiores economias do mundo - Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Japão -, para discutir temas como pobreza e migração.

Merkel, que se reuniu pela segunda vez em uma audiência privada com o papa argentino, tinha antecipado durante sua tradicional mensagem semanal pela internet, que acreditar em Deus lhe dá "apoio", orientação" e "confiança".

Ao final do encontro, durante a tradicional troca de presentes, a chanceler alemã entregou um envelope com uma doação em dinheiro destinada aos filhos de refugiados, contou.

Também deu de presente ao Papa uma coleção de álbuns do compositor alemão e protestante Johann Sebastian Bach (1685-1750), ao qual o pontífice respondeu com um "danke" (obrigado, em alemão).

O Papa deu de presente à chanceler as medalhas do pontificado e sua primeira encíclica, "Evangelii Gaudium" (2013), traduzida para o alemão, o que surpreendeu Merkel.

Ela apresentou depois os membros da delegação que a acompanham, formada por 16 pessoas e encabeçada pela embaixadora alemã na Santa Sé, Annette Schavan.

Depois de seu encontro com o pontífice argentino, a chanceler se reuniu com o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin.

A visita da chanceler alemã terminou na sede do movimento católico da Comunidade de São Egídio, no bairro romano de Trastevere, onde foi recebida pelo fundador, Andrea Riccardi.

Foi um encontro significativo, pois o movimento é conhecido como a "ONU de Trastevere", por sua mediação em vários conflitos na África e na América Central.

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O papa Francisco recebeu neste sábado, no Vaticano , a chanceler alemã, Angela Merkel , para uma audiência particular durante a qual falaram de pobreza e migração e se comprometeram com uma "solução pacífica" para o conflito na Ucrânia .

A audiência, que durou 40 minutos, particularmente longa, centrou-se em temas de caráter internacional como "a luta contra a pobreza e a fome, a exploração dos seres humanos", indicou o Vaticano, em um comunicado.

Os dois líderes falaram "em particular" da situação na Europa e destacaram o próprio "compromisso para alcançar uma solução pacífica para o conflito na Ucrânia", destacou a nota.

A líder alemã, filha de um pastor protestante, celebra uma série de reuniões na Europa para preparar a agenda da cúpula do G7, em junho, que reunirá dirigentes das sete maiores economias do mundo - Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Japão -, para discutir temas como pobreza e migração.

Merkel, que se reuniu pela segunda vez em uma audiência privada com o papa argentino, tinha antecipado durante sua tradicional mensagem semanal pela internet, que acreditar em Deus lhe dá "apoio", orientação" e "confiança".

Ao final do encontro, durante a tradicional troca de presentes, a chanceler alemã entregou um envelope com uma doação em dinheiro destinada aos filhos de refugiados, contou.

Também deu de presente ao Papa uma coleção de álbuns do compositor alemão e protestante Johann Sebastian Bach (1685-1750), ao qual o pontífice respondeu com um "danke" (obrigado, em alemão).

O Papa deu de presente à chanceler as medalhas do pontificado e sua primeira encíclica, "Evangelii Gaudium" (2013), traduzida para o alemão, o que surpreendeu Merkel.

Ela apresentou depois os membros da delegação que a acompanham, formada por 16 pessoas e encabeçada pela embaixadora alemã na Santa Sé, Annette Schavan.

Depois de seu encontro com o pontífice argentino, a chanceler se reuniu com o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin.

A visita da chanceler alemã terminou na sede do movimento católico da Comunidade de São Egídio, no bairro romano de Trastevere, onde foi recebida pelo fundador, Andrea Riccardi.

Foi um encontro significativo, pois o movimento é conhecido como a "ONU de Trastevere", por sua mediação em vários conflitos na África e na América Central.

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