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Papa imita Jesus e lava os pés de 12 detentos em Roma

O papa Francisco lembrou a Última Ceia de Jesus com os 12 apóstolos e lavou os pés de 12 detidos, como também fez Cristo com seus discípulos

O papa Francisco lava os pés de detentos de prisão italiana (Osservatore Romano/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2015 às 20h18.

Cidade do Vaticano - O papa Francisco lembrou nesta quinta-feira a Última Ceia de Jesus com os 12 apóstolos com uma missa realizada em uma igreja de Roma e lavou os pés de 12 detidos, como também fez Cristo com seus discípulos.

Os 12 detentos dos quais o pontífice argentino lavou os pés foram seis homens e seis mulheres que cumprem pena por diferentes delitos em uma prisão da região romana de Rebibbia.

Entre os escolhidos, houve latino-americanos procedentes de Brasil e do Equador, mas também de Itália, Nigéria e Congo.

Todos eles viveram o momento no qual o papa Francisco lhes lavou os pés com emoção e inclusive alguns deixaram cair algumas lágrimas.

Dos 2.100 detentos da prisão de Rebibbia, no ato só estiveram presentes 300, mesmo número de homens e de mulheres.

"Lavarei os pés de 12 de vocês, mas nestes irmãos e irmãs estão todos os que vivem aqui (na prisão de Rebibbia)", afirmou o pontífice.

Um dos momentos mais comoventes da cerimônia foi quando o papa Francisco se dirigiu a uma das reclusas que participavam do rito para lavar os pés de seu bebê, que estava sentado em seus joelhos.

Francisco o fez sem seu solidéu habitual e após pedir aos presentes que rezassem para que Jesus lave também sua alma e o "transforme em mais um servo a serviço das pessoas".

Mas antes, celebrou a missa de "In Coena Domini" ("O Jantar do Senhor") de Quinta-Feira Santa que relembra a Última Ceia e a oração de Cristo no Jardim do Getsêmani, que foi sucedida por sua detenção e posterior calvário.

Em seu discurso, o pontífice lembrou que "o amor de Jesus não tem limites" porque "não se cansa de amar, de perdoar, de nos abraçar" e ressaltou que limpou os pés de seus discípulos em um gesto de humildade.

"Os discípulos de Jesus não entendiam porque ele queria lavar seus pés. As pessoas, quando chegavam em suas casas, tinham os pés sujos pelo pó do caminho e à entrada lavavam os pés. Isto não era feito pelos dono da casa, mas era um trabalho de servos", disse o papa.

"Em nosso coração devemos ter a certeza, a segurança que o Senhor, quando nos lava os pés, nos lava tudo, purifica tudo", acrescentou.

O papa Francisco chegou à prisão de Rebibbia e foi recebido com aplausos e gritos de centenas de reclusos que tentaram se aproximar de Francisco para receber um beijo e sua bênção.

Também no interior da igreja se notou o entusiasmo dos presentes e inclusive houve um momento no qual os agentes que acompanham e protegem ao papa tiveram que agir e dispersar as pessoas que o rodeavam.

Ao término do ato, o papa Francisco recebeu abraços, beijos e gritos daqueles que não deixaram de cantar seu nome.

Já no primeiro ano de seu pontificado, Francisco lavou os pés de 12 meninos reclusos em um centro para menores da capital, enquanto no ano passado praticou o ato com 12 incapacitados.

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Cidade do Vaticano - O papa Francisco lembrou nesta quinta-feira a Última Ceia de Jesus com os 12 apóstolos com uma missa realizada em uma igreja de Roma e lavou os pés de 12 detidos, como também fez Cristo com seus discípulos.

Os 12 detentos dos quais o pontífice argentino lavou os pés foram seis homens e seis mulheres que cumprem pena por diferentes delitos em uma prisão da região romana de Rebibbia.

Entre os escolhidos, houve latino-americanos procedentes de Brasil e do Equador, mas também de Itália, Nigéria e Congo.

Todos eles viveram o momento no qual o papa Francisco lhes lavou os pés com emoção e inclusive alguns deixaram cair algumas lágrimas.

Dos 2.100 detentos da prisão de Rebibbia, no ato só estiveram presentes 300, mesmo número de homens e de mulheres.

"Lavarei os pés de 12 de vocês, mas nestes irmãos e irmãs estão todos os que vivem aqui (na prisão de Rebibbia)", afirmou o pontífice.

Um dos momentos mais comoventes da cerimônia foi quando o papa Francisco se dirigiu a uma das reclusas que participavam do rito para lavar os pés de seu bebê, que estava sentado em seus joelhos.

Francisco o fez sem seu solidéu habitual e após pedir aos presentes que rezassem para que Jesus lave também sua alma e o "transforme em mais um servo a serviço das pessoas".

Mas antes, celebrou a missa de "In Coena Domini" ("O Jantar do Senhor") de Quinta-Feira Santa que relembra a Última Ceia e a oração de Cristo no Jardim do Getsêmani, que foi sucedida por sua detenção e posterior calvário.

Em seu discurso, o pontífice lembrou que "o amor de Jesus não tem limites" porque "não se cansa de amar, de perdoar, de nos abraçar" e ressaltou que limpou os pés de seus discípulos em um gesto de humildade.

"Os discípulos de Jesus não entendiam porque ele queria lavar seus pés. As pessoas, quando chegavam em suas casas, tinham os pés sujos pelo pó do caminho e à entrada lavavam os pés. Isto não era feito pelos dono da casa, mas era um trabalho de servos", disse o papa.

"Em nosso coração devemos ter a certeza, a segurança que o Senhor, quando nos lava os pés, nos lava tudo, purifica tudo", acrescentou.

O papa Francisco chegou à prisão de Rebibbia e foi recebido com aplausos e gritos de centenas de reclusos que tentaram se aproximar de Francisco para receber um beijo e sua bênção.

Também no interior da igreja se notou o entusiasmo dos presentes e inclusive houve um momento no qual os agentes que acompanham e protegem ao papa tiveram que agir e dispersar as pessoas que o rodeavam.

Ao término do ato, o papa Francisco recebeu abraços, beijos e gritos daqueles que não deixaram de cantar seu nome.

Já no primeiro ano de seu pontificado, Francisco lavou os pés de 12 meninos reclusos em um centro para menores da capital, enquanto no ano passado praticou o ato com 12 incapacitados.

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