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Papa Francisco elogia olhar progressista do cardeal Martini

O texto do pontífice é publicado em meio ao sínodo sobre os desafios da família moderna, onde são muitas as divisões e os atritos sobre delicados temas tratados

Papa Francisco: em uma introdução em um livro que recompila a obra do religioso, assinada por Francisco e publicada pelo jornal Il Corriere della Sera, o pontífice elogia a capacidade do prelado de promover o debate interno (David Maialetti/Pool/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2015 às 16h46.

O papa Francisco prestou nesta segunda-feira uma homenagem especial ao falecido cardeal italiano Carlo Maria Martini, grande figura da ala progressista da Igreja católica e muito crítico em relação à instituição, falecido em 2012.

Em uma introdução em um livro que recompila a obra do religioso, assinada por Francisco e publicada pelo jornal Il Corriere della Sera, o pontífice elogia a capacidade do prelado de promover o debate interno, os sínodos e as assembleias de bispos de todo mundo, introduzidos a partir do Concílio Vaticano II (1962-1965).

Grande estudioso da Bíblia, o cardeal italiano figurou entre os "papabili" no conclave que elegeu Joseph Ratzinger como substituto de João Paulo II em 2005 e sempre defendeu o diálogo da Igreja com o mundo, sobre temas controvertidos para a doutrina, como a proibição da anticoncepção, a ordenação de mulheres e a concessão de comunhão aos divorciados que se voltam a se casar.

O texto do pontífice é publicado em meio ao sínodo sobre os desafios da família moderna, onde são muitas as divisões e os atritos sobre delicados temas tratados.

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O papa Francisco prestou nesta segunda-feira uma homenagem especial ao falecido cardeal italiano Carlo Maria Martini, grande figura da ala progressista da Igreja católica e muito crítico em relação à instituição, falecido em 2012.

Em uma introdução em um livro que recompila a obra do religioso, assinada por Francisco e publicada pelo jornal Il Corriere della Sera, o pontífice elogia a capacidade do prelado de promover o debate interno, os sínodos e as assembleias de bispos de todo mundo, introduzidos a partir do Concílio Vaticano II (1962-1965).

Grande estudioso da Bíblia, o cardeal italiano figurou entre os "papabili" no conclave que elegeu Joseph Ratzinger como substituto de João Paulo II em 2005 e sempre defendeu o diálogo da Igreja com o mundo, sobre temas controvertidos para a doutrina, como a proibição da anticoncepção, a ordenação de mulheres e a concessão de comunhão aos divorciados que se voltam a se casar.

O texto do pontífice é publicado em meio ao sínodo sobre os desafios da família moderna, onde são muitas as divisões e os atritos sobre delicados temas tratados.

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