Palestinos querem resolução da ONU contra a colonização
A direção palestina decidiu que essa será a primeira medida a ser solicitada à organização
Da Redação
Publicado em 5 de dezembro de 2012 às 08h15.
Ramallah - A direção palestina anunciou na noite de terça-feira que solicitará ao Conselho de Segurança da ONU a condenação do projeto de colonização israelense.
"A direção palestina decidiu, como primeira medida, comparecer ao Conselho de Segurança da ONU, em nome do Estado da Palestina , para pedir uma resolução vinculante para que Israel encerre as destrutivas medidas de expansão e qualquer forma de colonização", afirma um comunicado divulgado após uma reunião com o presidente Mahmud Abbas e na presença de um dirigente do Hamas na Cisjordânia.
As autoridades palestinas manifestam oposição "com firmeza às últimas decisões de colonização em Jerusalém e seus arredores, incluindo o projeto E1, porque o destino da solução de dois Estados e o futuro do processo político dependem do fracasso deste projeto, o mais perigoso da história da colonização", completa a nota.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou, em resposta ao reconhecimento da Palestina como Estado observador na ONU, em 29 de novembro, novas construções nas colônias, incluindo o projeto E1, que dividiria a Cisjordânia em duas partes e isolaria Jerusalém, colocando em perigo a viabilidade de um futuro Estado palestino.
A direção palestina pede ainda a "aceleração da aplicação das medidas de reconciliação", em referência ao acordo assinado em 2011 entre o Fatah de Mamud Abbas e o Hamas, que governam, respectivamente, a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, e que na parte essencial permanece sem aplicação.
Ramallah - A direção palestina anunciou na noite de terça-feira que solicitará ao Conselho de Segurança da ONU a condenação do projeto de colonização israelense.
"A direção palestina decidiu, como primeira medida, comparecer ao Conselho de Segurança da ONU, em nome do Estado da Palestina , para pedir uma resolução vinculante para que Israel encerre as destrutivas medidas de expansão e qualquer forma de colonização", afirma um comunicado divulgado após uma reunião com o presidente Mahmud Abbas e na presença de um dirigente do Hamas na Cisjordânia.
As autoridades palestinas manifestam oposição "com firmeza às últimas decisões de colonização em Jerusalém e seus arredores, incluindo o projeto E1, porque o destino da solução de dois Estados e o futuro do processo político dependem do fracasso deste projeto, o mais perigoso da história da colonização", completa a nota.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou, em resposta ao reconhecimento da Palestina como Estado observador na ONU, em 29 de novembro, novas construções nas colônias, incluindo o projeto E1, que dividiria a Cisjordânia em duas partes e isolaria Jerusalém, colocando em perigo a viabilidade de um futuro Estado palestino.
A direção palestina pede ainda a "aceleração da aplicação das medidas de reconciliação", em referência ao acordo assinado em 2011 entre o Fatah de Mamud Abbas e o Hamas, que governam, respectivamente, a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, e que na parte essencial permanece sem aplicação.