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Palestinos e israelenses negociam reconstrução de Gaza

Palestinos e israelenses retomaram negociações para avançar no desenvolvimento do acordo de cessar-fogo permanente conseguido em agosto

Prédios destruídos por bombardeios israelenses em Gaza: conflito durou 50 dias (Thomas Coex/AFP)
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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2014 às 14h11.

Ramala - Palestinos e israelenses retomaram nesta quinta-feira as negociações para avançar no desenvolvimento do acordo de cessar-fogo permanente conseguido em agosto, após 50 dias de conflito armado em Gaza .

Segundo um comunicado da presidência da Palestina, participaram do encontro o primeiro-ministro do governo interino de transição palestino, Rami Hamdala, o enviado da ONU para o Oriente Médio, Robert Serry, e o representante do Escritório Governamental israelense de Coordenação com os Territórios, Yoav Mordechai.

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"Durante o encontro, as duas partes discutiram um plano para facilitar e ampliar a atividade nas passagens e fronteiras de Israel com Gaza com o objetivo de agilizar a entrada de materiais essenciais que iniciem o plano de reconstrução da Faixa", explicou a fonte.

"Os presentes também acordaram manter uma segunda reunião de acompanhamento amanhã (sexta-feira) na qual participarão Serry, o diretor-geral de Assuntos Civis da Autoridade Palestina, Hussein al Sheikh e representantes israelenses", acrescentou.

A meta de ambas as reuniões é "aprovar mecanismos que ajudem a aplicar o plano de reconstrução, que serão apresentados durante a reunião de doadores que será realizada no próximo domingo, no Cairo", explicou a presidência.

Cerca de 2.100 pessoas morreram e aproximadamente 11 mil ficaram feridas, a maioria civis palestinos, durante os 50 dias de ofensiva israelense por terra, mar e ar sobre Gaza.

Um total de 69 israelenses -66 soldados- e um trabalhador asiático perderam a vida por causa dos milhares de projéteis disparados nesses dias pelas milícias palestinas da Faixa.

Segundo dados da ONU, pelo menos 400 mil palestinos se viram obrigados a abandonar o lar devido aos bombardeios. Cerca de 25% das pessoas não puderam retornar, pois mais de sete mil edifícios e casas ficaram destruídos.

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