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Palestino morre em Gaza por disparo de soldados israelenses

Abdel Rahman Dabbagh, de 16 anos, morreu ao receber um tiro na cabeça, afirmou o porta-voz

Faixa de Gaza: o exército israelense afirmou que suas forças se limitaram a utilizar gás lacrimogênio para dispersar os jovens (Said Khatib/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2016 às 18h46.

Um jovem palestino morreu nesta sexta-feira em um confronto com soldados israelenses perto da barreira de segurança que cerca a Faixa de Gaza, anunciou o porta-voz do Ministério palestino de Saúde.

Abdel Rahman Dabbagh, de 16 anos, morreu ao receber um tiro na cabeça, afirmou o porta-voz Achraf al-Qodra, acrescentando que o incidente ocorreu próximo ao campo de refugiados de Bureij.

Segundo testemunhas, um grupo de jovens palestinos se aproximou da barreira que separa Israel e a Faixa de Gaza para jogar pedras contra os soldados israelenses, que responderam abrindo fogo.

Entretanto, o exército israelense afirmou que suas forças se limitaram a utilizar gás lacrimogênio para dispersar os jovens.

"Dezenas de arruaceiros violaram a área e tentaram danificar a barreira de segurança", assinalaram as forças armadas israelenses em um comunicado.

"Tentando impedir um aumento da violência, as forças na fronteira usaram gás lacrimogênio, o que provocou a dispersão dos arruaceiros", acrescentou o texto.

"Após uma investigação preliminar", concluiu-se que o exército "não está por trás do disparo registrado", segundo o comunicado.

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Segundo testemunhas, um grupo de jovens palestinos se aproximou da barreira que separa Israel e a Faixa de Gaza para jogar pedras contra os soldados israelenses, que responderam abrindo fogo.

Entretanto, o exército israelense afirmou que suas forças se limitaram a utilizar gás lacrimogênio para dispersar os jovens.

"Dezenas de arruaceiros violaram a área e tentaram danificar a barreira de segurança", assinalaram as forças armadas israelenses em um comunicado.

"Tentando impedir um aumento da violência, as forças na fronteira usaram gás lacrimogênio, o que provocou a dispersão dos arruaceiros", acrescentou o texto.

"Após uma investigação preliminar", concluiu-se que o exército "não está por trás do disparo registrado", segundo o comunicado.

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