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Países prometem mais de US$ 600 milhões ao Sudão do Sul

Vários países prometeram mais de 600 milhões de dólares para combater a fome que ameaça o Sudão do Sul


	Menina no Sudão do Sul: a fome ameaça 4 milhões de pessoas no Sudão do Sul
 (Getty Images)

Menina no Sudão do Sul: a fome ameaça 4 milhões de pessoas no Sudão do Sul (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2014 às 13h22.

Oslo - Vários países prometeram nesta terça-feira, em Oslo, mais de 600 milhões de dólares para combater a fome que ameaça o Sudão do Sul, mas, segundo a ONU, o país precisa de mais 660 milhões.

"Isto significa que quase dobramos os recursos disponíveis para a crise humanitária no Sudão do Sul", afirmou o ministro norueguês das Relações Exteriores, Boerge Brende, após uma conferência de países doadores.

Antes desta reunião, apresentada como a "última oportunidade" pelo Escritório das Nações Unidas para a Ajuda Humanitária (OCHA), haviam sido arrecadados apenas 536 milhões de dólares, quando o país precisa de 1,8 bilhão para o ano em curso, o que significa que ainda faltam US$ 660 milhões.

"As reservas de alimentos já estão esgotadas em áreas isoladas pelo conflito e os preços (dos alimentos) dispararam", disse a diretora de operações humanitárias da ONU, Valerie Amos.

De acordo com a ONU, a fome ameaça quatro milhões de pessoas no Sudão do Sul, país afetado por uma guerra civil há cinco meses.

Na terça-feira, o governo dos Estados Unidos prometeu 291 milhões de dólares, a Grã-Bretanha 100 milhões e a União Europeia 55 milhões de euros. A Noruega, país anfitrião do encontro, prometeu repassar US$ 63 milhões.

No dia 9 de maio, o presidente do Sudão do Sul, Salva Kir, e seu ex-vice-presidente Riek Machar, que lidera uma rebelião desde dezembro, assinaram um acordo que prevê o fim dos combates. Mas a trégua durou apenas um dia.

O mesmo havia ocorrido com o cessar-fogo assinado em 23 de janeiro.

A guerra civil no país mais jovem do mundo, que obteve a independência em 2011, provocou dezenas de milhares de mortes e deixou mais de 1,3 milhão de deslocados internos.

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