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Pai da estudante indiana estuprada revela nome da filha

Jyoti Singh Pandey é a jovem que morreu em um hospital de Cingapura poucos dias após sofrer uma brutal violação em dezembro nas mãos de seis homens

Escolar reza em homenagem a estudante indiana vítima de estupro:  (Amit Dave/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2013 às 10h07.

Londres - O pai da estudante indiana estuprada e torturada em um ônibus de Nova Délhi em 16 de dezembro revelou a um veículo britânico o nome sua filha, Jyoti Singh Pandey, por considerar que isso dará 'coragem' a outras mulheres.

A jovem estudante de fisioterapia morreu em um hospital de Cingapura poucos dias após sofrer uma brutal violação em dezembro nas mãos de seis homens quando estava em um ônibus, sendo jogada do veículo em movimento na estrada, junto com um amigo.

Até o momento, seu nome havia sido mantido em segredo, e a imprensa se referia à vítima como 'Amanat', embora existiam várias versões.

No entanto, em entrevista publicada hoje pelo britânico 'The Sunday People', o pai da menina, Badri Singh Pandey, de 53 anos, quis que 'o mundo conhecesse seu nome verdadeiro'.

'Minha filha não fez nada mau, morreu enquanto se defendia', declarou.

'Estou orgulhoso dela. Revelar seu nome dará coragem a outras mulheres que sobreviveram a esses ataques. Encontrarão fortaleza na minha filha', explicou.

Badri disse ainda que embora a princípio tenha desejado ver frente a frente os responsáveis pela morte de sua filha, depois mudou de ideia.

'Agora só quero ouvir que os tribunais os condenaram e que vão ser enforcados', acrescentou o homem, que admitiu que quer 'a morte para os seis', que definiu como 'animais'.

O pai do estudante indiana também reconheceu ao jornal que não tem palavras para descrever o que sua filha sofreu durante o ataque: 'Tudo que posso dizer é que (os criminosos) não são humanos, nem sequer animais. Não pertencem a este mundo'.

O caso comoveu a sociedade indiana e gerou uma rara onda de protestos e manifestações no país.

Um tribunal de Nova Délhi acusou ontem cinco dos seis acusados de estuprar e torturar a menina, e a juíza Namrita Aggarwal, do tribunal metropolitano de Saket, no sul da capital indiana, ordenou que os acusados, que estão presos, compareçam na segunda-feira à instância.

O sexto suposto envolvido no crime tem 17 anos, por isso está preso em um centro de detenção para menores.

A magistrada acusou todos os réus de uma longa série de crimes entre as que figuram violação e assassinato, este último que pode ser castigado na Índia com a pena de morte. EFE

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Londres - O pai da estudante indiana estuprada e torturada em um ônibus de Nova Délhi em 16 de dezembro revelou a um veículo britânico o nome sua filha, Jyoti Singh Pandey, por considerar que isso dará 'coragem' a outras mulheres.

A jovem estudante de fisioterapia morreu em um hospital de Cingapura poucos dias após sofrer uma brutal violação em dezembro nas mãos de seis homens quando estava em um ônibus, sendo jogada do veículo em movimento na estrada, junto com um amigo.

Até o momento, seu nome havia sido mantido em segredo, e a imprensa se referia à vítima como 'Amanat', embora existiam várias versões.

No entanto, em entrevista publicada hoje pelo britânico 'The Sunday People', o pai da menina, Badri Singh Pandey, de 53 anos, quis que 'o mundo conhecesse seu nome verdadeiro'.

'Minha filha não fez nada mau, morreu enquanto se defendia', declarou.

'Estou orgulhoso dela. Revelar seu nome dará coragem a outras mulheres que sobreviveram a esses ataques. Encontrarão fortaleza na minha filha', explicou.

Badri disse ainda que embora a princípio tenha desejado ver frente a frente os responsáveis pela morte de sua filha, depois mudou de ideia.

'Agora só quero ouvir que os tribunais os condenaram e que vão ser enforcados', acrescentou o homem, que admitiu que quer 'a morte para os seis', que definiu como 'animais'.

O pai do estudante indiana também reconheceu ao jornal que não tem palavras para descrever o que sua filha sofreu durante o ataque: 'Tudo que posso dizer é que (os criminosos) não são humanos, nem sequer animais. Não pertencem a este mundo'.

O caso comoveu a sociedade indiana e gerou uma rara onda de protestos e manifestações no país.

Um tribunal de Nova Délhi acusou ontem cinco dos seis acusados de estuprar e torturar a menina, e a juíza Namrita Aggarwal, do tribunal metropolitano de Saket, no sul da capital indiana, ordenou que os acusados, que estão presos, compareçam na segunda-feira à instância.

O sexto suposto envolvido no crime tem 17 anos, por isso está preso em um centro de detenção para menores.

A magistrada acusou todos os réus de uma longa série de crimes entre as que figuram violação e assassinato, este último que pode ser castigado na Índia com a pena de morte. EFE

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