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Otan não vê indícios de que Assad possa usar armas químicas

"Não vemos passos nessa direção", respondeu Rasmussen ao ser perguntado em entrevista coletiva sobre a possibilidade de Damasco utilizar armas químicas

Carro-bomba na Síria: "A Otan não tem nenhuma intenção de intervir militarmente na Síria", afirmou Rasmussen (Joseph Eid/AFP)
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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2012 às 11h28.

Bruxelas - O secretário-geral da Otan , Anders Fogh Rasmussen, assegurou nesta segunda-feira que a Aliança Atlântica não vê indícios de que o regime sírio de Bashar al Assad irá utilizar armas químicas e ressaltou que a organização continua defendendo a não intervenção no conflito.

"Não vemos passos nessa direção", respondeu Rasmussen ao ser perguntado em entrevista coletiva sobre a possibilidade de Damasco utilizar armas químicas, algo que vários países, como França e Estados Unidos, disseram que seria um motivo para uma ação militar internacional.

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Rasmussen não disse qual seria a postura da Otan neste caso e afirmou que se tratava de uma hipótese. "Nossa postura continua sendo a mesma. A Otan não tem nenhuma intenção de intervir militarmente na Síria", afirmou.

A Aliança Atlântica rejeita qualquer comparação entre o conflito na Síria e o da Líbia, onde ocorreu uma intervenção com base em uma resolução das Nações Unidas.

Nem mesmo a derrubada em junho de um avião do exército da Turquia (país membro da organização) pela Síria levou a Otan a mudar seu discurso, apesar dos aliados terem classificado o episódio como "inaceitável".

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