Otan escolhe norueguês Stoltenberg como próximo líder
Novo líder da aliança deve lidar com uma Rússia que se reergue depois que anexou a província ucraniana da Crimeia
Da Redação
Publicado em 28 de março de 2014 às 20h14.
Brexelas/Oslo - A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) escolheu nesta sexta-feira o ex-primeiro-ministro norueguês Jens Stoltenberg como seu próximo líder, num momento em que a aliança militar ocidental deve lidar com uma Rússia que se reergue depois que anexou a província ucraniana da Crimeia.
Stoltenberg vai tomar posse no cargo de secretário-geral da aliança de 28 países em 1 de outubro, sucedendo o ex-primeiro-ministro dinamarquês Anders Fogh Rasmussen, que lidera a Otan desde 2009.
O primeiro norueguês a ocupar o posto mais alto da Otan, Stoltenberg vai assumir num momento em que a aliança atlântica, vista por alguns como uma relíquia da Guerra Fria, ganhou nova relevância por causa da preocupação com a crise da Ucrânia, que sugere uma Rússia recentemente mais assertiva.
Stoltenberg disse que a crise na Ucrânia "nos lembra o quão importante é a Otan. A ideia da defesa coletiva se tornou mais importante dada a forma como a Rússia está usando a força para mudar as fronteiras da Europa".
"A Rússia tem de ver que aquilo que fez tem um preço", disse ele em entrevista coletiva em Oslo.
No entanto, ele afirmou que a crise ucraniana não iria fazer o relógio voltar para a Guerra Fria.
"A situação atual não é tão ruim", disse ele.
Brexelas/Oslo - A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) escolheu nesta sexta-feira o ex-primeiro-ministro norueguês Jens Stoltenberg como seu próximo líder, num momento em que a aliança militar ocidental deve lidar com uma Rússia que se reergue depois que anexou a província ucraniana da Crimeia.
Stoltenberg vai tomar posse no cargo de secretário-geral da aliança de 28 países em 1 de outubro, sucedendo o ex-primeiro-ministro dinamarquês Anders Fogh Rasmussen, que lidera a Otan desde 2009.
O primeiro norueguês a ocupar o posto mais alto da Otan, Stoltenberg vai assumir num momento em que a aliança atlântica, vista por alguns como uma relíquia da Guerra Fria, ganhou nova relevância por causa da preocupação com a crise da Ucrânia, que sugere uma Rússia recentemente mais assertiva.
Stoltenberg disse que a crise na Ucrânia "nos lembra o quão importante é a Otan. A ideia da defesa coletiva se tornou mais importante dada a forma como a Rússia está usando a força para mudar as fronteiras da Europa".
"A Rússia tem de ver que aquilo que fez tem um preço", disse ele em entrevista coletiva em Oslo.
No entanto, ele afirmou que a crise ucraniana não iria fazer o relógio voltar para a Guerra Fria.
"A situação atual não é tão ruim", disse ele.