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Otan diz que Rússia pode não parar na Crimeia

Chefe da Organização disse que crise deve servir como um "toque de despertar" para que os países europeus

Soldados uniformizados, possivelmente da Rússia, marcham em formação em Simferopol, capital da Crimeia (Vasily Fedosenko/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de março de 2014 às 14h03.

Washington - O chefe da Organização do Tratado do Atlântico Norte ( Otan ) alertou nesta quarta-feira que o presidente russo, Vladimir Putin, pode não parar na anexação da Crimeia e disse que a crise deve servir como um "toque de despertar" para que os países europeus reforcem os gastos com defesa.

O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, disse que a atitude da Rússia ao anexar a Crimeia após um referendo no domingo, apoiado pelo Kremlin, provocou "a mais grave ameaça à segurança e estabilidade na Europa desde o fim da Guerra Fria".

"Minha maior preocupação é que isso não vá parar", disse Rasmussen em uma reunião no Brookings Institution, um órgão de análise e pesquisa.

"A Crimeia é um exemplo. Mas vejo a Crimeia como um elemento em um grande padrão, numa estratégia de mais longo prazo da Rússia, ou pelo menos de Putin. Então é claro que a nossa grande preocupação agora é saber se ele irá além de Crimeia." Rasmussen admitiu que "não há maneiras rápidas e fáceis de enfrentar valentões globais", sem nomear explicitamente a Rússia. Em seguida, ele enumerou as formas como a Otan respondeu até agora à crise, incluindo o reforço de uma missão de policiamento aéreo nos países bálticos e os voos de vigilância sobre a Polônia e a Romênia.

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"Minha maior preocupação é que isso não vá parar", disse Rasmussen em uma reunião no Brookings Institution, um órgão de análise e pesquisa.

"A Crimeia é um exemplo. Mas vejo a Crimeia como um elemento em um grande padrão, numa estratégia de mais longo prazo da Rússia, ou pelo menos de Putin. Então é claro que a nossa grande preocupação agora é saber se ele irá além de Crimeia." Rasmussen admitiu que "não há maneiras rápidas e fáceis de enfrentar valentões globais", sem nomear explicitamente a Rússia. Em seguida, ele enumerou as formas como a Otan respondeu até agora à crise, incluindo o reforço de uma missão de policiamento aéreo nos países bálticos e os voos de vigilância sobre a Polônia e a Romênia.

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