Mundo

Opositora ucraniana está em greve de fome há dois dias

A líder da oposição ucraniana Yulia Tymoshenko, presa desde 2011, está dois dias sem comer em decorrência de uma greve de fome


	Foto da ex-primeira ministra ucraniana, Yulia Tymoshenko, exibida por sua filha: decisão é tudo aquilo que pode fazer para exprimir sua solidariedade, diz a filha
 (REUTERS World)

Foto da ex-primeira ministra ucraniana, Yulia Tymoshenko, exibida por sua filha: decisão é tudo aquilo que pode fazer para exprimir sua solidariedade, diz a filha (REUTERS World)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2013 às 09h23.

Kiev - A líder da oposição ucraniana Yulia Tymoshenko, presa desde 2011, está dois dias sem comer em decorrência de uma greve de fome. As informações são da filha da ex-primeira-ministra da Ucrânia. "Ela está em greve de fome há dois dias e só bebe água", declarou.

"Ela acha que os eventos na Praça Maidan são mais importantes e que sua decisão é tudo aquilo que pode fazer no momento para exprimir sua solidariedade", informou a filha, referindo-se ao centro das manifestações pró União Europeia no país. Yulia Tymoshenko espera conseguir forçar o presidente da Ucrânia, Viktor Ianukovych, a assinar um acordo de associação e livre comércio com a União Europeia. A iniciativa foi congelada há poucos dias pelo governo de Kiev.

Tymoshenko foi primeira-ministra da Ucrânia por duas vezes, entre janeiro e setembro de 2005 e de dezembro de 2007 a março de 2010. Em 2012, ela já havia ficado sem comer para protestar contra possíveis fraudes nas eleições legislativas de outubro daquele ano. Condenada a sete anos de prisão por abuso de poder, a ex-premier está detida desde agosto de 2011.

Acompanhe tudo sobre:EuropaOposição políticaUcrâniaUnião Europeia

Mais de Mundo

Trump afirma que declarará cartéis de drogas como organizações terroristas

Polícia da Zâmbia prende 2 “bruxos” por complô para enfeitiçar presidente do país

Rússia lança mais de 100 drones contra Ucrânia e bombardeia Kherson

Putin promete mais 'destruição na Ucrânia após ataque contra a Rússia