Oposição venezuelana não aprovará decreto de emergência
O plenário do Parlamento venezuelano deve debater hoje a convalidação do decreto de emergência econômica aprovado pelo Executivo
Da Redação
Publicado em 22 de janeiro de 2016 às 13h51.
Caracas - A bancada opositora da Assembleia Nacional da Venezuela (AN, Parlamento), que domina o poder Legislativo, não aprovará o decreto de emergência econômica emitido pelo governo para enfrentar a crise, anunciou nesta sexta-feira o presidente da comissão encarregada de avaliá-lo, o opositor José Guerra.
O plenário do Parlamento venezuelano deve debater hoje a partir das 12h (horário local, 14h30 de Brasília) a convalidação do decreto de emergência econômica aprovado pelo Executivo na sexta-feira passada.
"Não daremos um cheque em branco ao presidente Nicolás Maduro", destacou o responsável pela comissão encarregada de avaliá-lo, à qual ontem rejeitou comparecer os altos funcionários do setor econômico do governo.
Guerra afirmou que apesar de não aprovar o decreto, a maioria opositora do Parlamento "abre uma porta para a negociação" com o Executivo, "para o acordo e para o "diálogo", para se entender "sobre um conjunto de medidas" que acreditam que sejam "fundamentais para sair da crise".
O deputado explicou que não se pode aprovar a medida "porque nas considerações do decreto há um erro no diagnóstico da crise, por um lado.
E por outro, quanto aos poderes que o governo pede, todos que ele pede já estão nas leis habilitantes dos anos 2014 e 2015 que foram aprovadas para o presidente Maduro".
O decreto dá ao Executivo poderes que lhe permitem, entre outras questões, dispor de recursos sem controladoria do Parlamento, assim como de bens e mercadorias de empresas privadas para garantir o abastecimento, além de restringir o sistema monetário e o acesso à moeda local e estrangeira.
Caracas - A bancada opositora da Assembleia Nacional da Venezuela (AN, Parlamento), que domina o poder Legislativo, não aprovará o decreto de emergência econômica emitido pelo governo para enfrentar a crise, anunciou nesta sexta-feira o presidente da comissão encarregada de avaliá-lo, o opositor José Guerra.
O plenário do Parlamento venezuelano deve debater hoje a partir das 12h (horário local, 14h30 de Brasília) a convalidação do decreto de emergência econômica aprovado pelo Executivo na sexta-feira passada.
"Não daremos um cheque em branco ao presidente Nicolás Maduro", destacou o responsável pela comissão encarregada de avaliá-lo, à qual ontem rejeitou comparecer os altos funcionários do setor econômico do governo.
Guerra afirmou que apesar de não aprovar o decreto, a maioria opositora do Parlamento "abre uma porta para a negociação" com o Executivo, "para o acordo e para o "diálogo", para se entender "sobre um conjunto de medidas" que acreditam que sejam "fundamentais para sair da crise".
O deputado explicou que não se pode aprovar a medida "porque nas considerações do decreto há um erro no diagnóstico da crise, por um lado.
E por outro, quanto aos poderes que o governo pede, todos que ele pede já estão nas leis habilitantes dos anos 2014 e 2015 que foram aprovadas para o presidente Maduro".
O decreto dá ao Executivo poderes que lhe permitem, entre outras questões, dispor de recursos sem controladoria do Parlamento, assim como de bens e mercadorias de empresas privadas para garantir o abastecimento, além de restringir o sistema monetário e o acesso à moeda local e estrangeira.