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Oposição na Síria pede libertação de freiras sequestradas

O Exército Livre Sírio (ELS), de oposição ao regime de Bashar al-Assad, pediu hoje a libertação das freiras sequestradas na segunda

Membros do Exército Livre Sírio: "elas são irmãs de todos os filhos da Síria e são mensageiras do amor e da paz", afirmou o grupo armado (Mahmoud Hassano/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2013 às 13h47.

Beirute - O Exército Livre Sírio (ELS), de oposição ao regime de Bashar al-Assad , pediu hoje a libertação das freiras sequestradas na segunda-feira durante a ofensiva rebelde para tomar o controle de Malula, próxima a Damasco e de maioria cristã.

Em comunicado de seu Comando Conjunto, o ELS fez um pedido aos sequestradores "quaisquer que sejam sua identidade e sua afiliação" para que ponham em liberdade incondicional e imediatamente às religiosas.

"Elas são irmãs de todos os filhos da Síria e são mensageiras do amor e da paz", afirmou o grupo armado, que ressaltou a necessidade de se levar à Justiça os responsáveis pelo rapto.

"Caso as freiras tenham sido levadas por alguém a um lugar seguro enquanto duravam os combates, pedimos ao indivíduo ou ao grupo que o fez com que as mostrem em um vídeo confirmando que estão bem e não foram machucadas, e que se encontram em liberdade", acrescentou o ELS.

A nota destaca que o regime de Bashar al Assad é o único que se beneficia do desaparecimento da freiras, assim como de outros sequestros.

O ELS atribuiu o caos e a destruição ocorridos em Malula à inação do regime e da comunidade internacional. Além disso, condenou categoricamente qualquer ataque contra civis, igrejas e centros de culto, e exigiu que os autores sejam julgados.

O Conselho Militar rebelde de Damasco anunciou ontem que insurgentes islamitas, entre eles o Frente al Nusra, vinculado à Al Qaeda, tinham tomado o controle da cidade.

Segundo a imprensa oficial síria, durante o ataque, "um grupo terrorista" invadiu o convento de Santa Tecla e tomou como reféns a madre superiora e várias freiras.

Malula é uma das poucas localidades no mundo onde ainda se fala o aramaico.

Em setembro, os soldados do governo conseguiram impedir uma ofensiva insurgente que buscava tomar o controle da população e que levou a muitos de seus habitantes a se deslocarem a lugares mais seguros.

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Beirute - O Exército Livre Sírio (ELS), de oposição ao regime de Bashar al-Assad , pediu hoje a libertação das freiras sequestradas na segunda-feira durante a ofensiva rebelde para tomar o controle de Malula, próxima a Damasco e de maioria cristã.

Em comunicado de seu Comando Conjunto, o ELS fez um pedido aos sequestradores "quaisquer que sejam sua identidade e sua afiliação" para que ponham em liberdade incondicional e imediatamente às religiosas.

"Elas são irmãs de todos os filhos da Síria e são mensageiras do amor e da paz", afirmou o grupo armado, que ressaltou a necessidade de se levar à Justiça os responsáveis pelo rapto.

"Caso as freiras tenham sido levadas por alguém a um lugar seguro enquanto duravam os combates, pedimos ao indivíduo ou ao grupo que o fez com que as mostrem em um vídeo confirmando que estão bem e não foram machucadas, e que se encontram em liberdade", acrescentou o ELS.

A nota destaca que o regime de Bashar al Assad é o único que se beneficia do desaparecimento da freiras, assim como de outros sequestros.

O ELS atribuiu o caos e a destruição ocorridos em Malula à inação do regime e da comunidade internacional. Além disso, condenou categoricamente qualquer ataque contra civis, igrejas e centros de culto, e exigiu que os autores sejam julgados.

O Conselho Militar rebelde de Damasco anunciou ontem que insurgentes islamitas, entre eles o Frente al Nusra, vinculado à Al Qaeda, tinham tomado o controle da cidade.

Segundo a imprensa oficial síria, durante o ataque, "um grupo terrorista" invadiu o convento de Santa Tecla e tomou como reféns a madre superiora e várias freiras.

Malula é uma das poucas localidades no mundo onde ainda se fala o aramaico.

Em setembro, os soldados do governo conseguiram impedir uma ofensiva insurgente que buscava tomar o controle da população e que levou a muitos de seus habitantes a se deslocarem a lugares mais seguros.

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